Mulheres são mais confiantes e ambiciosas, aponta pesquisa da PwC

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A PwC lançou a pesquisa The female millennial: A new era of talent – um olhar sobre a geração de mulheres nascidas entre 1980 e 1995. A pesquisa mostra como este grupo de profissionais é mais confiante e ambicioso do que gerações anteriores. Realizada com 8.756 mulheres de 75 países, o estudo fala de salário, equilíbrio entre vida pessoal e profissional e derruba alguns mitos sobre o tema.

A pesquisa aponta que a geração de mulheres millenium configura uma nova era do talento nas organizações, representada por mulheres com alta escolaridade, confiança, ambição e objetivos claros em relação à carreira. Elas são muito mais propensas a acreditar que podem alcançar os níveis mais altos com seu atual empregador, particularmente aquelas que estão em começo de carreira (49%).

pwcDiante desse cenário, oportunidades de progresso na carreira foram classificadas por 53% como a característica mais atraente em relação à empresa. Da mesma forma que a falta de oportunidades de crescimento no trabalho é citada como a principal razão para deixarem o emprego.

“Se antes muitas mulheres optavam por abandonar uma posição para se dedicar à família, nossa pesquisa aponta que atualmente isso ocorre em proporção muito menor. Apenas 4% afirmam que passar mais tempo com a família é motivo de saída. As millenials apontam motivos como falta de progressão na carreira, aprendizagem, desenvolvimento e remuneração para deixar uma organização”, esclarece João Lins – sócio da PwC e líder de gestão de capital humano.

As mulheres do milênio no Brasil (76%), Índia (76%) e Portugal (68%) são as mais confiantes em relação à carreira, enquanto seus pares no Japão (11%) e Alemanha (19%) são as menos confiantes.

Estima-se que as mulheres dessa geração representarão 25% da força de trabalho global em 2020. Para a PwC, isso significa que os empregadores precisam estar atentos a estas profissionais, elaborando estratégias de gestão de talentos sob medida para este segmento, a fim de garantir a sustentabilidade da companhia e o melhor proveito das habilidades trazidas pelas profissionais.

Diversidade
O estudo revela ainda que, apesar das organizações discutirem o tema diversidade, 71% das mulheres entrevistadas na pesquisa não sentem que as oportunidades são realmente iguais para todos. “Para que os empregadores obtenham sucesso em atrair e reter as mulheres do milênio, é preciso captar seus pontos fortes e desenvolver essas profissionais  para ocuparem futuros papéis de liderança. Assim como pensar em estratégias inclusivas que demonstrem resultados visíveis”, explica João Lins. Embora o número de mulheres que ocupa cargos de CEO seja baixo (4,8%),  elas já representam 40% da força de trabalho global.

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