Comércio ainda não segue lei da sacolinha

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As novas regras para a distribuição de sacolinhas nos supermercados da capital paulista, que começaram a valer neste domingo (5), já foram absorvidas por grandes supermercados, mas ainda não tiveram adesão total de estabelecimentos como farmácias, padarias e açougues.

Os pontos comerciais da cidade estão proibidos de distribuir sacolas plásticas brancas tradicionais e autorizados a oferecer o novo modelo padronizado, verde ou cinza, que traz impressas as instruções sobre o descarte.

Alencar Burti, presidente da ACSP (Associação Comercial de São Paulo), diz que a maior dificuldade de adequação ocorre entre os estabelecimentos de menor porte.

“Eles não sabem nem onde comprar essa nova sacola. Falta informação e estamos preocupados com as multas que a prefeitura vai aplicar.”

Para Bahiense, o principal ponto que pode determinar o sucesso ou fracasso do projeto é a decisão anunciada por grandes supermercados de cobrar pelas novas sacolas.

Em redes como Extra, Walmart e Carrefour cada unidade custará R$ 0,08.

“Se o supermercado resolve cobrar, está fazendo cobrança em duplicidade. O consumidor sabe que esse é um custo já repassado aos produtos e sinaliza que não vai comprar a nova sacola.”

A questão da cobrança pelas sacolinhas embute uma disputa entre indústria, que preferia vê-las sendo distribuídas gratuitamente em quantidade livre, e o varejo, que sempre se incomodou com o custo que a distribuição gratuita de embalagens gerava ao negócio.

 

Fonte: Folha

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