A prefeitura de São Paulo liberou o rodízio de veículos, tanto no período da manhã como da tarde, após a decisão dos metroviários de paralisar os trabalhos por 24 horas nesta quinta-feira (18). Também está liberado o estacionamento livre em vagas demarcadas como Zona Azul.
A greve dos metroviários é para protestar contra a privatização das Linhas 5-Lilás e 17-Ouro do metrô, a terceirização das bilheterias e o aumento das tarifas. Também foi marcado um Ato Público contra a privatização na sexta-feira (19), a partir das 9h, em frente a B3.
Em nota, o Metrô (Companhia do Metropolitano de São Paulo) chama as acusações do sindicato de “levianas” e afirma que “o Governo do Estado de São Paulo vai conceder apenas a operação comercial das linhas 5 e 17. O ativo não faz parte desse processo, como erroneamente afirma o Sindicato dos Metroviários”. “Não se trata de privatização”, enfatiza a companhia que explica, ainda, que o Metrô não fez demissões e que os desligamentos são resultado do PDV (Plano de Demissão Voluntária).
Leilão
O leilão para concessão da operação das linhas 5-Lilás e 17-Ouro está previsto para sexta-feira (19) e, segundo reportagem do jornal Valor Econômico, deve atrair poucos grupos devido às limitações de empresas brasileiras e desafios intrínsecos ao projeto.
A CCR é um dos nomes com alta probabilidade de participação no leilão e que estará na concorrência em parceria com ao menos uma empresa, conforme apurou o Valor Econômico. A CCR já atua no ramo de mobilidade urbana em São Paulo por meio da operação da linha Amarela do Metrô (Via Quatro).