Reunião com caminhoneiros sobre tabela de frete não produzirá efeitos imediatos, diz ANTT

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A Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) informou nesta sexta-feira (8) que o encontro iniciado nesta manhã na sede da entidade, em Brasília, com representantes dos caminhoneiros, sobre os preços mínimos da tabela de fretes, é “puramente técnico e não produzirá efeitos imediatos”.

Nesta quinta-feira (7), o ministro dos Transportes, Valter Casimiro, chegou a anunciar uma nova tabela de fretes que, segundo ele, reduziria em média 20% os preços cobrados. Segundo o ministro, a metodologia usada para a formulação era “factível” e com preços mais próximos aos praticados pelo mercado.

Entretanto, no fim do dia da quinta, o governo recuou e informou que a nova tabela com os preços mínimos dos fretes será revogada. De acordo com o Ministério dos Transportes, a revogação acontecerá porque os caminhoneiros reagiram negativamente aos novos valores definidos.

Na prática, explicou o ministério, com a revogação da tabela publicada nesta quinta, volta a valer a tabela publicada em 30 de maio, que já havia sido alvo de polêmica.

O ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Blairo Maggi (PP-MT), afirmou nesta semana que essa tabela (que voltará a vigorar com o recuo do governo federal) mais que dobra o valor do frete cobrado, que fica “fora de qualquer padrão”.

A ANTT informou ainda nesta sexta-feira que as questões técnicas da tabela “continuarão em discussão na Agência e com o setor, a fim de chegar a uma solução que harmonize os interesses de produtores, transportadores e sociedade”.

Veja abaixo a íntegra da nota divulgada pela ANT

“A Agência Nacional de Transportes Terrestres informa que os efeitos da Resolução nº 5821/2018, divulgada na noite de ontem (7/6), estão suspensos.

Na manhã de hoje (8/6), a ANTT se reúne com entidades representativas do setor de cargas para rediscutir a tabela de preços mínimos de frete. O encontro é puramente técnico e não produzirá efeitos imediatos.

As questões técnicas da tabela continuarão em discussão na Agência e com o setor, a fim de chegar a uma solução que harmonize os interesses de produtores, transportadores e sociedade”.

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