Unilever faz da inclusão social estratégia de negócio

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Fernando Fernandez, presidente da Unilever Brasil, abriu as portas da empresa para um encontro diferente. Ciente do papel da companhia em transformar realidades, o executivo convidou influenciadores de diferentes setores para discutir projetos de inclusão social liderados pelas marcas Brilhante, Kibon e Seda. O objetivo: submeter as iniciativas ao olhar externo de pessoas críticas e, principalmente, engajadas em transformar o mundo para melhor.

Participaram do debate Camila Achutti, criadora do blog Mulheres na Computação, fundadora e CTO do Mastertech e a primeira estudante latino-americana a conquistar o prêmio Women of Vision, em 2015; Marcel Fukayama, co-fundador do Sistema B Brasil e da startup Din4mo; Ralf Toenjes, da ONG Renovation e gestor nacional da OneDollarGlasses; Ricardo Politi, co-fundador do Broota Brasil e sócio da Mindset Ventures; e Rogério Oliveira, um dos fundadores da Yunus Negócios Sociais Brasil.

Na ocasião, os influenciadores convidados puderam conhecer, avaliar e sugerir melhorias em três projetos que estão em diferentes graus de maturidade. O Projeto Ciclo Brilhante– programa de capacitação voltado para mulheres que tem o próprio negócio ou querem empreender – está entrando em seu terceiro ano e já impactou mais de 150 mil pessoas; a iniciativa Eu Sou Kibon – que fornece treinamento, equipamentos de segurança e condições especiais para compra de produtos para pequenos varejistas e sorveteiros – está finalizando a fase piloto em Recife, transformou a vida de 180 sorveteiros e 30 micro-operadores e será expandido para outras capitais do Nordeste ainda este ano; e Seda lançará esse mês o Plano de Menina #Juntasarrasamos – plataforma digital que tem o objetivo de conectar meninas de comunidades de todo o Brasil, fornecendo conteúdos para ajuda-las a buscarem um futuro melhor e fomentando o empoderamento por meio da colaboração feminina. A iniciativa surge da parceria com o projeto social Plano de Menina e a rede social para a troca de conhecimento Bliive.

“Os projetos comprovam que seguimos progredindo na construção de marcas sustentáveis. Aquelas que, a partir de um propósito, implementam ações para transformar realidades. Isso tem se mostrado extremamente relevante para o consumidor e, consequentemente, benéfico para o negócio”, afirma Fernando Fernandez, presidente da Unilever Brasil.

Somente em 2016, as marcas sustentáveis entregaram mais de 60% do crescimento total da companhia (em 2015 foi 46%), cresceram 50% mais rapidamente que o restante do negócio e registraram incremento de vendas acima da média, com taxas de cerca de 10% ou mais durante os últimos seis anos. Hoje, 18 das 40 principais marcas da Unilever são sustentáveis (em 2015, eram 12).

“O Plano de Sustentabilidade da Unilever mostra que é possível fazer negócio de uma maneira diferente, que é possível crescer de forma responsável. A questão da desigualdade social é mundial, mas ganha contornos mais complexos no Brasil. Queremos usar a força do nosso negócio para melhorar a vida das pessoas, gerando oportunidade de renda e trabalho em toda a nossa cadeia de valor”, conclui Fernando Fernandez, presidente da Unilever Brasil.

Além dos projetos liderados pelas marcas, a Unilever busca uma atuação cada vez mais inclusiva em toda a sua cadeia de valor, abarcando fornecedores e clientes – por meio da Política de Fornecimento Responsável e de iniciativas para fomentar pequenos e médios agricultores e varejistas -; e o público interno, por meio de uma sólida política de Diversidade e Inclusão (D&I).

Os principais pontos levantados durante o bate-papo:

  • Sustentabilidade rentável: inserir o conceito de responsabilidade ambiental e social no coração do negócio é o único caminho viável para as empresas que visam o longo prazo;
  • Conexão com o business: projetos que tenham ligação direta com o negócio têm mais chances de serem perenes justamente por que ajudam o negócio a crescer;
  • Independência financeira: iniciativas que se tornam autossustentáveis do ponto de vista financeiro, além de mais duradouras, tem maior potencial de escala;
  • Aliança de expertises: a soma de forças enriquece as iniciativas na medida que estimula múltiplos olhares sobre uma mesma questão, promove escala e aumenta, assim, o impacto positivo na sociedade.
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