Governo aumenta impostos sobre a folha de pagamentos

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Após determinar limites de gastos para cada ministério com custeio e investimento até abril, o governo Dilma Rousseff publicou nesta sexta-feira (27) medida provisória reduzindo o benefício fiscal da desoneração da folha de pagamento.

Com a medida provisória desta sexta, os setores que pagavam 2% passarão a pagar 4,5% sobre o faturamento. Os que pagavam 1%, passarão a pagar 2,5%.

A redução do benefício, que custou aos cofres públicos R$ 21,6 bilhões no ano passado, é parte da política da atual equipe econômica de apertar ainda mais o controle de gastos neste ano difícil para a economia.

A política de desoneração da folha de pagamentos foi iniciada em 2011 e ampliada para 56 setores em 2014 de forma definitiva, com o intuito de ajudar o fluxo de caixa das empresas e tentar manter postos de trabalho.

Os setores atendidos pela desoneração deixaram de pagar 20% de contribuição previdenciária sobre a folha de salários e passaram a arcar com uma alíquota de 1% ou 2% sobre o faturamento bruto anual, descontada a receita de exportação.

O aumento do imposto passa a valer a partir de 1º de junho.

Via Folha

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2 Comentários
  1. Eud de Moraes diz

    Já faz parte da cultura porque se faz há muito tempo. Desde épocas coloniais, os “administradores” deste país, estão indo contra a correnteza. Em uma corrida de barco, aquele que vence é o que acerta a direção dos ventos e guia a sua equipe para a vitória. Entende que sozinho não se chega a lugar algum. Que juntos, somos mais fortes. Assim a vitória é de todos. Mas tem uns que não sabem trabalhar em equipe, querem fazer tudo sozinhos, e por causa de seus egoísmos, não são vitoriosos. Por fim, ainda causam prejuízos e tristezas para a nação. Não estou falando apenas dos políticos, mas estou falando do povo, que se fosse justo, começando na família, tornaria essa nação uma equipe vencedora, e brilharíamos mundialmente.

  2. Eud de Moraes diz

    Veja só: “a política de desoneração da folha de pagamentos foi iniciada em 2011 e ampliada para 56 setores em 2014 de forma definitiva,…

    Você acredita em um gestor que faz algo “definitivo” e depois volta atrás do que fez e diz que “o momento de dificuldade é passageiro”?

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