Emprego e consumo crescem no Nordeste, Centro-Oeste e Norte

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No cinturão formado por Nordeste, Centro-Oeste e Norte, o consumo, o mercado de trabalho e a economia como um todo têm fôlego para exibir resultados superiores aos do Sul e Sudeste, bem como a média do País, informa o Estadão.

Segundo a reportagem, no primeiro trimestre de 2014, o Nordeste gerou 1,04 milhão de postos de trabalho em relação a igual período de  2013, mais da metade do 1,77 milhão de vagas abertas no País inteiro no período.

Trata-se do melhor  desempenho entre as regiões, com alta de 4,9% superior à média nacional, que aponta,  2%.  As informações são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio Contínua (Pnad Contínua), do IBGE, que contabiliza os empregos formais e informais.

O Centro-Oeste abriu 181 mil postos de trabalho, significando um avanço de 2,6% ante o primeiro trimestre de 2013. No Norte, foram 122 mil vagas, aumento de 1,8%, um pouco abaixo média nacional, no entanto, é superior ao Sul e Sudeste, ambos com alta de 0,8% no período.

Para o economista Fabio Bentes, da Confederação  Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), Nordeste, Centro-Oeste e Norte estão crescendo porque lá é que está a fronteira do consumo. Já Sul e Sudeste estão mais saturados.

              Ciclo virtuoso

O empresário sergipano Juliano Faria Souto, sócio-administrador  da empresa atacadista Fasouto,  afirma que o crescimento do consumo no Nordeste é resultados de políticas sociais (destaque para o Bolsa-Família), de  geração de emprego, ganho  real do salário mínimo e  qualificação do mercado varejista.

Para ele, a  região iniciou um ciclo virtuoso de crescimento nas últimas duas décadas sustentável.  “Com o crescimento das regiões mais pobres, o País fica mais equilibrado”, destaca o  empresário.

Souto acrescenta que seu empreendimento  registra um crescimento de 20% ao ano. O desafio do setor é melhorar o atendimento aos consumidores. “É hora de investir na melhoria das instalações da loja, no mix de produtos e na qualificação de pessoal porque os consumidores  estão ficando mais exigentes”.

 

 

 

 

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