6 orientações de como agir com a alta do dólar

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O dólar tem fechado acima dos R$ 3 nos últimos dias. A alta tem impacto para todos – investidores, empresários, viajantes e também às pessoas físicas e consumidores brasileiros.

“Para quem investiu em moeda estrangeira, a notícia é boa, pois aumentará seus ganhos, para quem está pensando em investir, não recomendo agora. Já para quem importa ou quer importar produtos, o momento é ruim. Por fim, para os consumidores a notícia também é sinônimo de problema, pois, muito dos produtos que são adquiridos são importados ou possuem componentes importados, assim, essa alta com certeza será repassada para estes produtos, ocasionando aumentos”, comenta Reinaldo Domingos, educador financeiro e presidente da Associação Brasileira de Educadores Financeiros (Abefin).

É hora de assumir a responsabilidade, encarar a realidade e mudar os hábitos para passar por essa situação de maneira sustentável e consciente. A reeducação financeira é a grande solução para esse período de crise.

Veja seis orientações de Domingos para agir com essa alta do dólar:

1.    Não é hora de comprar importados, pois essa alta será repassada diretamente para esses produtos, avalie a real necessidade e se possível deixe essa compra para um segundo momento;
2.    Por mais que seja convidativo com a alta, não é hora de investir nessa moeda, geralmente quando se investe em um produto que está em alta por um logo período a chance de perde é maior;
3.    Se já programou viagem para o exterior, não é necessário desespero, mais sim controle. Contenha os gastos e prepare uma reserva de 40% a mais dos valores que tinha planejado para que não tenha problemas futuros;
4.    Caso queira mais ainda não planejou viajar para o exterior, deixe para depois. Prefira soluções caseiras nesse momento, não custa nada postergar um pouco o sonho;
5.    Para quem quer investir, mas não possui muito conhecimento de mercado, recomendo buscar linhas conservadoras e, principalmente, com rendimentos pré-fixados, pois os riscos são menores;
6.    Para quem está endividado, independente do dólar, a hora é de uma ‘ação de guerra’, pois o cenário negativo da economia tende a deixar os juros mais alto e a situação insustentável.

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