Ticket lança pesquisa sobre bem-estar no trabalho

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A Ticket, empresa do grupo Edenred, acaba de lançar no Brasil a pesquisa Barômetro 2016: Bem-estar no Trabalho. O estudo, encomendado pela Edenred à Ipsos, terceira maior companhia de pesquisa e de inteligência de mercado do mundo, mede a satisfação dos trabalhadores em relação ao emprego formal, ambiente, benefício, incentivos e recompensas recebidas.

O Barômetro é um estudo já consolidado na Europa, realizado há 10 anos pela Edenred, e chega ao Brasil pela primeira vez em 2016, ano que a Ticket completa 40 anos de atuação no país. Em janeiro, foram ouvidos mais de 14 mil colaboradores em 15 das nações de maior economia do mundo onde há atuação do grupo Edenred: Estados Unidos, China, Japão, Alemanha, Reino Unido, França, Brasil, Índia, Itália, Espanha, México, Turquia, Polônia, Bélgica e Chile.

No Brasil, foram entrevistados 802 trabalhadores. Os resultados foram ponderados de acordo com dados sócio-demográficos do país para garantir a representatividade estatística (sexo, idade, setor de atividade e nível).

Para embasar o estudo, a Edenred, em parceria com a Ipsos, criou um indicador apoiado por três pilares que são considerados os “motores” do bem-estar no trabalho: ‘ambiente de trabalho’, ‘valorização’ e ‘emoção’. Em seguida, foram selecionadas 10 questões para serem distribuídas entre as três variantes de acordo com a afinidade de temas. Isso foi feito para gerar resultados analíticos mais precisos.

Ambiente de trabalho

Equipamentos disponíveis e usuais, o equilíbrio entre vida privada e vida profissional e uma ideia clara do que é esperado do empenho do profissional. Um bom colaborador se sente bem no ambiente de trabalho.

Valorização

Cultura de respeito independentemente de hierarquia e competências de gestão. O bem-estar no trabalho depende também do interesse dos gestores em relação ao crescimento das competências de seus funcionários.

Emoção

Disposição para levantar cedo e trabalhar, demonstrar interesse nas demandas diárias e sentir-se estimulado no dia a dia. Também levamos em conta como o colaborador se sente no trabalho.

De acordo com essa metodologia, o Barômetro concluiu que o Brasil, assim como países como Índia, Chile e México, atingiu as maiores pontuações em todos os itens de bem-estar, em especial no pilar de Emoção. Esse perfil, com alto índice de satisfação em relação ao atual emprego e em levantar cedo para trabalhar, por exemplo, é refletido nos dados abaixo.

O trabalhador brasileiro está satisfeito?

A pesquisa identificou que o nível de satisfação do trabalhador brasileiro cresce de acordo com a faixa etária analisada: é de 78% até os 30 anos, passa para 82% entre os 30 e 45 e chega a 87% após os 45. Além disso, as taxas são superiores inclusive à média global, de 73%.

A mesma tendência aparece no equilíbrio entre a vida profissional e pessoal dos entrevistados. Enquanto 67% se mostram satisfeitos com o balanço até os 30 anos, a aprovação chega a 76% no grupo acima dos 45. Entre os 15 países analisados, a média é de 70%.

O Barômetro ainda mostra que a disposição de levantar cedo para trabalhar é outra atitude que varia de acordo com a maturidade do profissional. 82% dos entrevistados com mais de 45 anos gostam de levantar cedo para realizar suas tarefas, número que cai na faixa etária entre 30 e 45 (78%) e abaixo dos 30 (71%).

Você se sente respeitado no trabalho?

O Barômetro também analisou, entre diversos temas, por diferentes setores, cargos e idades se os profissionais se sentem respeitados pelos gestores.

A média brasileira de trabalhadores que se sentem respeitados pelos seus gestores diretos é de 84%. Entre os gestores de nível médio (que também são liderados), essa avaliação é de 91%. Já entre os não gestores, esse número é de 82%.

A análise entre idades revela um dado curioso: a percepção de respeito é de 85% para profissionais com menos de 30 anos, cai para 80% na faixa entre 30 e 45 e volta a subir para os trabalhadores com mais de 45 anos: 86%.

O dado também pode ser analisado de acordo com o setor em que as pessoas trabalham. No setor de indústrias foi identificada a maior percepção de respeito pelos líderes: 89%, enquanto em serviços é vista a menor porcentagem: 82%. A empresa de pesquisa também verificou as diferenças entre profissionais que atuam no setor público e privado, que apresentam concepção semelhante: 83% e 84%, respectivamente.

O que preocupa o brasileiro no trabalho?

O Barômetro apurou com trabalhadores de cargos, idades e setores diferentes quais são as principais preocupações vividas no dia a dia profissional. Para obter essa avaliação com maior precisão, foram sugeridas três respostas para corresponder às prioridades de cada um: ‘manter o emprego’, ‘tempo gasto trabalhando’ e ‘nível de salário’.

A pesquisa indicou que a principal preocupação entre os trabalhadores brasileiros é o nível de salário, considerado negativo por 42% dos entrevistados. Manter o emprego é avaliado como fundamental para 38%, enquanto o tempo que é gasto no trabalho é visto como excessivo por apenas 20%.

Entre os gerentes, a maior preocupação está em manter o emprego, mencionada por 36% dos entrevistados. Já entre os não gestores, a baixa remuneração tira o sono de 43%, enquanto 39% priorizam continuar trabalhando no mesmo local.

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