Quando a amizade no trabalho começa a atrapalhar?

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Você provavelmente já compartilhou com alguém alguma situação inusitada, difícil ou enigmática sobre seu trabalho. Pensando na universalidade dessa experiência, o The New York Times criou a seção The Workologist, para onde é possível mandar todo tipo de dúvida sobre comportamentos no ambiente de trabalho e receber conselhos de um especialista do jornal.

Um dos temas mais recentes tratados na coluna é amizade no trabalho. Todos sabemos que ter amigos no ambiente profissional é ótimo, e ajuda a trazer leveza ao dia-a-dia. Mas há algum momento em que as amizades começam a atrapalhar?

Quando você ouve muitas reclamações

Alguém confessa que, por ser amigo de todas as pessoas numa empresa pequena, acaba ouvindo muitos desabafos e reclamações. O que ela deve fazer em relação a isso, já que ama a organização onde trabalha e quer ajudar?
Segundo o The Workologist, apesar de bem intencionada, a responsabilidade de garantir, por si só, um futuro brilhante para a empresa não é dela: há outras pessoas responsáveis por resolver esses problemas, e possivelmente melhor preparadas para isso – são os gestores e a própria área de gente. Nesse caso, o melhor a fazer é encorajar quem reclama a falar com seus supervisores de forma sincera e honesta, porque essa é a forma mais eficiente de resolver algo. As consequências são sempre piores se a reclamação vira uma fofoca e deixa de ser um feedback para quem pode fazer algo a respeito.

Quando você se torna supervisor

E caso o novo gestor seja você, que acaba de ser promovido? Como supervisionar e gerir seus amigos de maneira ética, e sem criar atritos desnecessários? O especialista propõe algo simples: estabeleça credibilidade e determinação. Sabe o velho ditado de “combinado não sai caro”? O raciocínio vale aqui. Deixar claro suas expectativas em relação ao time e os valores que devem guiar a equipe é uma maneira de evitar que, se algum problema surgir, as coisas sejam levadas para o pessoal.
Convide cada um dos seus novos liderados para uma conversa aberta e sincera, explique sua abordagem e visão, mostre como é importante ter o apoio e que está aberto a feedbacks. Assim, você engajará e incluirá todos nesse novo sistema sem causar estranhezas. Quando tudo está claro para todos, ninguém vai ficar achando que terá um tratamento diferenciado porque é (ou não é) seu amigo.

*Texto originalmente publicado no portal parceiro Na Prática

Fonte Na Prática
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