Os 6 erros mais comuns dos empreendedores iniciantes e como fugir deles

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Quem acabou de investir em um negócio próprio – ou está pensando em iniciar – pode cometer alguns erros, principalmente devido ao medo e a ansiedade de fazer tudo dar certo. Diante disso, Guillermo Bracciaforte, COO da Workana, plataforma de trabalho freelance com atuação em toda a América Latina, listou os seis principais erros de empreendedores iniciantes, além de dar dicas do que fazer para driblar essas situações.

1) “Eu tenho uma grande ideia”

Claro que, ao começar, todos devem considerar a ideia ótima. Porém, não se deve cair em simplificações e pensar que ela é imbatível, e não tem como não funcionar. É preciso deixar o entusiasmo do primeiro momento de lado e manter os pés no chão para analisar todas as variáveis que podem levá-lo ao sucesso e ao fracasso. “Afaste-se da ideia, busque avaliá-la objetivamente e analise se ela é viável ou não”, explica Guillermo Bracciaforte, co-fundador da Workana.

2) “E se roubarem minha ideia?”

Um dos grandes medos dos empreendedores é o de alguém roubar sua ideia. E o que eles devem considerar é que, embora a ideia tenha um papel (mais ou menos) importante ao empreender um negócio, ela não é determinante. O essencial é como o projeto será conduzido. Se pensarmos em exemplos de mercado, certamente notaremos que as empresas que consideramos “bem sucedidas” não necessariamente tiveram “A” ideia de negócio. Apenas souberam perfeitamente como implementá-la. Se você evitar “contar” sua ideia, certamente perderá a chance de gerar um networking produtivo que lhe sirva para o seu negócio e para viabilizar seu projeto ou oportunidades que o mercado ofereça.

3) “Um plano de negócios? Pra quê?”

Desenvolver um plano de negócios é fundamental para servir de guia para seu projeto. Ele traça uma rota, é útil para avaliar oportunidades e dificuldades, além de servir para realmente analisar a viabilidade do projeto e responder se realmente o negócio é promissor. Além disso, é essencial para buscar financiamento.

4) “Meu sócio é de confiança. Não preciso formalizar por escrito”

Não importa quem você escolheu como sócio, é sempre recomendado deixar todos os acordos por escrito: papéis, responsabilidades, benefícios para cada um, quanto cada sócio vai ganhar ao longo do tempo, o que acontece se um dos sócios decidir abandonar o empreendimento e todos os detalhes operacionais que compõem a relação e a interação entre vocês e com o projeto.

5) “Mas agora não é o momento”

Pensar, pensar, pensar e nunca começar. Pode ter acontecido com você também. Milhões de ideias na cabeça e, na prática, nada. Você sente que faltam mais informações, que ainda não tem os conhecimentos que deveria ter, que precisa encontrar o sócio ideal antes de começar, que não tem o dinheiro de que precisa e tantos outros “mas”. E nunca encontra o momento certo para se dedicar completamente ao projeto. Você pode ter uma ideia excelente, mas se não começar com “algo”, não passará de um plano em sua cabeça. Para virar realidade, só depende de você.

6) “Não tenho tempo para me dedicar e andar com o projeto”

Sempre há tempo. É questão de encontrá-lo. Se você realmente quer se dedicar ao seu projeto, você começará dedicando-se apenas algumas horas por dia ao trabalho, substituindo certas atividades do seu dia para alguns detalhes de seu projeto. Você mesmo saberá onde economizar tempo. Com isso, você vai averiguar se há interesse e se os resultados são verdadeiros ou passageiros.

Sobre Guillermo Bracciaforte
Guillermo Bracciaforte é formado em Administração de Empresas pela Universidade Católica de Córdoba e possui MBA, na mesma área, pela IAE Business School. Registrou cinco anos de experiência na área de operações do Google, dois deles no Brasil, lançando campanhas bem sucedidas para a DoubleClick, agência de marketing especializada em mídia eletrônica pertencente ao grupo, na América Latina. Atualmente, é co-fundador e COO da Workana.

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