Meta: Digitalização de executivos

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Parece que transformação digital já é coisa do passado. Quem ainda não passou por ela tem que mudar isso rapidamente no mundo corporativo. Corre! As adaptações que as máquinas, modelos de negócio e organizações tiveram que passar para satisfazer as necessidades atuais desse mundo exponencial foram radicais. Toda essa dedicação aumentou muito a inserção de novas tecnologias nas empresas, promoveu a conectividade e trouxe produtividade para os humanos.

A indústria por exemplo, que já passou por poucas e boas vive a expectativa de sofisticar ainda mais as suas máquinas a ponto de torná-las inteligentes. “Não há dúvida. O estudo How to Win at Digital Transformation: Insights from a Global Survey of top Executives confirma que 86% dos executivos acreditam que suas organizações têm menos de dois anos para digitalizarem os negócios, antes que sofram perdas financeiras e de competitividade”, comenta , diz Camila Achutti é CTO e fundadora do Mastertech, professora do Insper e idealizadora do Mulheres na Computação

É notável que há uma certa ansiedade por parte das companhias quando se trata de adotar essa tendência, uma vez que muitas delas temem que já possa ser tarde demais. Uma pena que ansiedade não seja suficiente para mudança, pois a conta que não fecha é: as corporações precisam mudar, mas os executivos não querem mudar. Sem generalizar, mas observando a realidade. Os executivos continuam usando as mesmas ferramentas de aquisição de conhecimento, as mesmas crenças e culturas de outrora, não querem mudar processos, não querem questionar estruturas. Assim não vai dar.

Vamos a um exemplo cotidiano no mundo das corporações de tecnologia: Open Source (código aberto). Conto nos dedos as grandes corporações que vi realmente entendendo e adotando de maneira segura esse tipo de software/serviço. Diretores de companhias que ainda crescem optam por arriscar menos, e reina a filosofia: “não mexer em time que está ganhando”. Ou seja, preferem garantir um crescimento mínimo do que apostar em um grande resultado. Claro! Até eu, afinal ele está numa estrutura de mercado e metas que vai destruir a vida dele se qualquer erro acontecer e que vai bonificar pelo mínimo esforço. Eu também não ia querer mudar nada.

Felizmente, existe luz no final do túnel. Lentamente, com novos (aqui, novo não tem nada a ver com idade e sim em mindset, ok!? ) profissionais assumindo os cargos de liderança, essa realidade vem mudando. Não na velocidade suficiente, mas está andando. Segundo a Forbes, os próximos dois anos serão fundamentais para a transição das organizações. Corre! Aproveita que o ano está só começando.

Fonte Época Negócios
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