Um estudo da Universidade de Brasília avalia a capacidade de inovação em organizações financeiras, a partir de entrevistas e pesquisa com gestores e demais empregados. Os pesquisadores constataram que a percepção dos funcionários em relação à capacidade de inovação da empresa varia bem pouco em função de gênero, faixa etária e nível de escolaridade (mais de 98% dos participantes tinham nível superior).
Mas outros dois recortes encontraram diferenças de percepção relevantes: o ceticismo em relação à capacidade de inovação da organização é maior entre os empregados há mais tempo e entre aqueles no nível hierárquico mais baixo, distante das tomadas de decisão.
O trabalho propõe um método de avaliação de inovação específico para o setor financeiro e aponta sete componentes necessários para o avanço: liderança transformadora, intenção estratégica de inovar, organicidade da estrutura organizacional, gestão de pessoas para a inovação, gestão estratégica da tecnologia, gestão de projetos e conhecimento do cliente e do mercado.