Como conseguir crédito para abrir seu negócio com segurança

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Com o aumento do nível de desemprego, o número de empreendedores cresce no País. Afinal, as pessoas buscam uma nova maneira de ganhar dinheiro ou mesmo enxergam a oportunidade de tornar-se um empresário pela demanda do mercado. Se você está pensando em abrir seu negócio, fique atento aos cuidados e nos caminhos que pode seguir a partir de agora. Atenção! Antes de buscar qualquer meio de financiar seu empreendimento, é essencial o planejamento ou “business plan”.

Depois da grande ideia, entra um assunto importante: investimento, dinheiro. Se você não possui capital para dar início ao seu projeto, há diversas fontes externas que podem te dar esse empurrãozinho. “As pessoas enxergam o financiamento como vilão, mas não necessariamente é algo ruim, pois se houver planejamento, não será um endividamento. É bom lembrar que o financiamento deve ser sempre menor do que o lucro planejado”, afirma Fabio Yamamoto, sócio responsável pelos setores de Auditoria e Controladoria da Tiex, empresa de assessoria financeira, gestão corporativa e planejamento, em entrevista ao site IG.

Fabio também lembra que não existe uma “fórmula mágica”, assim o melhor caminho a seguir será previsto na hora do planejamento. É aconselhável também que você busque um contador que te oriente na abertura da empresa, baseado no limite de capital social – para o MEI (Microempreendedor Individual), R$ 60 mil/ano; para microempresas é de R$ 360 mil/ano). O profissional vai te ajudar a planejar todos os aspectos societários, além do abatimento de tributos e alíquotas a pagar nesse princípio.

Precisa de um empurrãozinho financeiro?

Crowfunding

A ideia do crowfunding (ou Investimento Coletivo) é a obtenção de capital pela agregação de múltiplas fontes de financiamento, geralmente de pessoas físicas que têm interesse na iniciativa. Hoje existem sites de crowfunding que permitem a arrecadação para pequenos negócios e startups, normalmente com uma meta de montante a ser atingida (quando o objetivo não é alcançado, o projeto perde o financiamento e o dinheiro volta aos doadores). Fique de olho na qualidade da página que você utilizará para tanto, já que você terá de informar dados importantes.

Alguns dos mais conhecidos no País são:

https://www.catarse.me/pt/projects

http://kickante.com.br/

https://benfeitoria.com/

Empréstimos com bancos

Uma das formas de mais conhecidas e tradicionais é o empréstimo bancário. Mas, atenção: segundo os especialistas consultados pelo iG, os bancos de fomento são melhores, apresentando juros mais baixos, porém podem ter exigências mais altas em relação a informações pré e pós-financiamento. Já os bancos privados dão opções diversas de capital de giro, porém os juros e a correção monetária variam muito de um para o outro, sendo necessária a pesquisa detalhada antes de buscar o empréstimo.

Se você está considerando pedir o financiamento em bancos, dê preferência à pessoa jurídica, que recebe melhores condições de crédito, e prepare a documentação da empresa. “No caso desse tipo de financiamento, penso ser melhor para empresas que já têm alguma base, que estão mais sólidas. Para o início, sugiro opções alternativas, com menos risco de endividamento”, aconselha Marcelo Domingues de Andrade, sócio do HGA Advogados, Mestre em Direitos Fundamentais e MBA em Gestão Estratégica.

Dessa forma, também não se corre o risco de misturar os negócios e o patrimônio pessoal, erro bem recorrente entre os novos pequenos empreendedores, de acordo com o especialista Fabio Yamamoto.

Capitalistas de risco – Investidores anjo

Os chamados “Venture capitalists”, ou capitalistas de risco, são investidores que colocam não só recursos financeiros mas também servem como mentores para os novos empreendedores. Os chamados Investidores Anjos são um tipo de capitalistas de risco, geralmente pessoas físicas como ex-empresários, que querem apostar em novas ideias que possuam grandes possibilidades de retorno financeiro.

No Brasil, há 7 mil investidores anjo, que apostaram R$ 800 milhões de reais no ano passado em startups, especialmente aquelas ligadas ao setor de tecnologia.

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