Bill Gates revela a única qualidade que sempre invejou no rival Steve Jobs

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A Microsoft e a Apple são consideradas as grandes “rivais” do mundo da tecnologia das últimas décadas. Enquanto os computadores da Microsoft eram elogiados por sua versatilidade e poder, os lançamentos da Apple continuam sendo amados por suas linhas de produtos cuidadosamente elaboradas.

As diferenças também estavam presentes no estilo de seus líderes: Bill Gates, cofundador da Microsoft, era considerado como um líder mais técnico. Já Steve Jobs, fundador da Apple, era o mais estiloso e descontraído.

Apesar das diferenças, Gates admite que Jobs tinha algo que o bilionário nunca conseguiu: o poder de cativar o público. Em uma entrevista concedida neste mês ao Wall Street Journal, Bill Gates falou sobre o que ele mais admirava em seu falecido rival da tecnologia.

Embora ele tivesse conhecimento técnico suficiente para transformar a Microsoft em uma companhia de trilhões de dólares, Gates sabia que lhe faltava algo. “Eu não sou um pregador”, disse o executivo. “Aprendi pouco sobre falar em público.”

Por outro lado, Steve Jobs era famoso por encantar plateias em seus discursos da Apple. Lançamentos de produtos como o Macbook, iPod e iPhone tornaram-se eventos marcantes do mundo da tecnologia. Depois de ser demitido da Apple em 1985, Jobs tentou lançar uma nova empresa de computadores, a NeXT Computer – o que lhe custou uma perda de US$ 12 milhões.

“Steve Jobs sempre foi o mais natural em falar em público”, disse Gates durante a entrevista. “Embora as máquinas da NeXT não fossem tão boas, ele poderia hipnotizar as pessoas até a morte enquanto elas estiverem no auditório”.

Gates deixou o cargo de CEO da Microsoft há 19 anos para se dedicar aos seus projetos filantrópicos, como a Fundação Bill & Melinda Gates, organização de caridade que ele administra com sua esposa, Melinda Gates.

Embora o talento de Jobs para cativar audiências parecesse fácil, o livro Becoming Steve Jobs (Crown Business, 2016), escrito por Brent Schlender e Rick Tetzeli, diz o contrário. O falecido fundador da Apple passava horas ensaiando seus discursos em casa, até mesmo durante as refeições. “Eu gostaria de ser tão mágico [como Jobs], porque tenho causas impactantes e preciso garantir que elas não sejam ignoradas”, disse Bill Gates, referindo-se ao seu trabalho filantrópico com questões globais.

Fonte Época Negócios
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