5 perfis de técnicos da Copa que estão em falta nas empresas

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Seja à frente de um time de futebol ou de uma empresa, um bom líder é responsável por orientar, estimular e representar sua equipe. Cada gestor tem seu estilo, mas todos têm de lidar com pressão, cobrança por desempenho e dificuldade para formar equipe. Segundo Lucas Oggiam, gerente sênior da Page Personnel, consultoria de recrutamento, os técnicos da Copa do Mundo têm desafios parecidos com líderes de sucesso do mercado corporativo. “Se pensarmos em concorrência, cobrança por inovação, pressão por resultados, necessidade de guiar e atrair talentos, os técnicos de futebol são gestores do esporte”, afirma Oggiam.

Confira abaixo as habilidades de cinco técnicos da Copa 2018 que estão em falta nas empresas, segundo a consultoria:
Tite – Seleção Brasileira

O técnico do Brasil, Adenor Leonardo Bachi, ganhou notabilidade internacional ao reverter o difícil quadro de classificação da seleção brasileira, que poderia até ficar de fora da Copa neste ano. Seu sucesso é atrelado à forte metodologia de trabalho coletivo e ao diálogo mais pessoal com os atletas, imprensa e torcedores. O estilo de liderança de Tite é pacificador, de forma a atrair o máximo de rendimento de seus profissionais. É organizado e eficiente em estratégia e estruturação de projetos.

Joachim Löw – Seleção da Alemanha

Esteve à frente da transformação de uma das seleções mais conservadoras do mundo. Löw foi o responsável direto pela renovação de talentos, estilo de jogo, características de treinamento, perfil de atletas e comissão técnica da esquadra germânica em uma gestão que já soma mais de 12 anos. Löw é discreto, cauteloso e tem um estilo de gestão que prioriza a educação e a orientação dos jogadores.

Gareth Southgate – Seleção da Inglaterra

Foi promovido de treinador das categorias de base à liderança da seleção principal inglesa quando o time voltou a ser um dos mais fortes do futebol mundial. O ex-jogador está promovendo uma sensível mudança no estilo de jogo dos ingleses, incluindo juventude, velocidade, arrojo e leveza na busca por resultados. Gareth é bem-humorado, humilde e atento a valores e talentos de times menores. Também é conectado às redes sociais e comunicativo.

Jorge Sampaoli – Seleção da Argentina

Inquieto, criativo e complexo. O argentino é reconhecido por inovações táticas e obsessão pelo controle do adversário. Sampaoli é rigoroso e de personalidade forte. Ele exige o máximo do time, toma decisões inusitadas e não pensa duas vezes diante dos riscos. Bastante criativo, ele é conhecido por tirar os jogadores da zona de conforto.

Heimir Hallgrímsson – Seleção da Islândia

Dentista por formação, Hallgrimsson é um líder nato, bem-humorado, avesso a modismos, formalidade e rigidez. É desapegado de forma saudável à fama e à valorização de mercado. Sua gestão é símbolo de trabalho primoroso e exaustivo, sem ignorar valores da cultura local e costumes pessoais e comunitários. Preza pelo trabalho árduo em que todos são exigidos ao máximo, porém não são repreendidos perante os colegas. Cooperação é a palavra-chave de sua gestão.

Fonte Época Negócios
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