Modelos de distribuição adotam negociações sem grandes riscos

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Cautela tem sido a palavra de ordem para as empresas do setor atacadista distribuidor nos últimos anos. Seja no prazo ou na forma de pagamento, a área financeira dos modelos analisados no Ranking ABAD/Nielsen 2017 (ano base 2016) tem mirado nas opções mais seguras e de retorno mais rápido ao caixa das empresas. Independente do foco de atuação, é sugerido que a companhia leve em consideração alguns fatores para realizar uma venda segura. São eles: Análise de fluxo de caixa, processo logístico e precificação da mercadoria.

Veja também: Atacado distribuidor fatura R$ 250,5 bilhões em 2016

Segundo o levantamento, o prazo de 28 dias é o mais utilizado pelas empresas do setor atacadista distribuidor, com destaque para o Atacado com Entrega (38,5) e o Distribuidor (33,7). Entre as outras quatro opções de condições de pagamento, surge o Atacado de Autosserviço com metade das vendas recebidas em até sete dias. Já, nas vendas acima de 28 dias, o atacado de balcão lidera com 29,6 na comparação com os outros três modelos de negócio.

Atualmente, com as adversidades econômicas vividas no Brasil, o principal cuidado que o empresário deve ter para conceder prazo de pagamento é uma análise criteriosa da situação financeira do cliente. Gilmar Teixeira Lino, gerente de projetos da com consultoria Siegen, indica a busca por informações sobre o cliente junto a associações comerciais e empresas de análises e informações. “É importante verificar histórico do cliente quanto a mudança “repentina” de volume (para cima) de compras. E, por fim, não conceder limite de crédito superior a capacidade de liquidação do cliente”, completa.

Titular de uma mudança no consumo vivida nos últimos três anos, o atacado de autosserviço tem sido a principal alternativa do consumidor final no momento das compras. Essa tendência, somada à grande demanda de transformadores independentes, fez com que o pagamento em dinheiro disparasse no modelo, representando 68% entre as formas de pagamento no último ano. Em contrapartida, nos outros três destaques de atuação, a cobrança bancária tem sido a forma mais utilizada. “Essa modalidade é muito usada pela praticidade e segurança tanto para o atacadista distribuidor como para o cliente”, diz Lino. O especialista diz ainda que a segunda melhor e bem recebida opção no setor é o cheque pré-datado por ser uma garantia real (executável) de liquidez.

A matéria completa estará disponível hoje, às 14h, na versão digital da Revista Distribuição em seu site

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