Estudo inédito traça o atual momento do atacado de autosserviço

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Durante o 5º Fórum Foodservice Brasil promovido pela GS&MD – Gouvêa de Souza, nesta quinta-feira (02), Luiz Góes, sócio-sênior da consultoria, apresentou o aguardado estudo inédito “Cash&Carry no Foodservice Brasileiro” aos representantes dos setores de indústria, distribuidores e operadores do mercado brasileiro ali presentes. O primeiro dado apresentado pelo executivo foi a relevância de 53% no abastecimento dos operadores via atacado de autosserviço (cash & carry). “Tivemos reforços de percepções que não tinham sidos medidos anteriormente”, disse ele.

Góes apresentou os pontos positivos e negativos do atacado de autosserviço aos olhos do cliente transformador:

Positivo: Localização, estacionamento e sortimento. “Das pessoas que vão ao atacado de autosserviço, cerca de 77% vão com o carro pessoal. Estou falando daquela pessoa que vende hot-dog, pastel e não do consumidor final. Isso quer dizer que ele é prático e que procura isso no ponto de venda”, avalia o executivo.

Negativo: Não tem delivery e não tem visita de representantes. “Além disso, há uma grande dificuldade financeira em construir uma loja de autosserviço em centros urbanos, onde o valor do metro quadrado é mais caro”.

Indústria em ação
Luiz Góes levantou outro ponto estratégico para que esse modelo de negócio dê cada vez mais certo. A participação da indústria deve ser efetiva e pontual, uma vez que, seus produtos e serviços são fundamentais nas gôndolas do autosserviço. “ A indústria pode desenvolver mais produtos para esse mercado e pode, principalmente, ajudar o cash & carry a montar cardápios para atrair e consolidar clientes”, explica Góes. Atualmente, os fabricantes dispõem simplesmente de repositores que abastecem gôndolas. “Para a indústria, o autosserviço é um canal parecido com o supermercado. Mas ele não é”, afirma ele. Outro fator que deve ser reavaliado pelos fabricantes são as embalagens que, em algumas categorias, são as mesmas encontradas no varejo tradicional. “O transformador precisa de embalagens maiores e práticas”, finaliza o sócio-sênior da GS&MD.

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