Exclusivo: Indústria dá dicas de exposição de bebidas para o varejo de vizinhança

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Seja para acompanhar uma refeição, conduzir um happy-hour ou harmonizar um churrasco, a bebida tem matado tanto a sede de quem bebe quanto a de quem vende. Dona de um leque infinito de categorias, a seção é vista com bons olhos pelo varejo de vizinhança, já que estamos falando de produtos muitas vezes adquiridos para reposição ou por indulgencia. E os números não mentem: a indústria de bebidas é responsável por 3% do PIB do Brasil. Isso quer dizer que, o segmento que compreende na produção de sucos, águas, refrigerantes, cervejas, chás e isotônicos, movimenta uma extensa cadeia produtiva e tem se destacado por grandes investimentos. De acordo com um estudo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), os aportes dessas fabricantes na economia brasileira mais que triplicaram nos últimos cinco anos. “Nossos produtos são feitos para momentos de celebração e alegria e buscamos sempre inovar em líquidos e embalagens para estar cada vez mais próximos de nossos consumidores em diversas ocasiões”, afirma Luiz Tavares, Diretor de Canal – Mercado Vizinhança da Ambev.

O ponto de partida para trabalhar a seção de bebidas de maneira eficiente no ponto de venda está dividido entre o aprimoramento da exposição de produtos e o diferencial na experiência de compra do consumidor. Marcas líderes têm se atentado a esses ajustes e investido, é claro, no desenvolvimento de produtos destinados a diversos públicos.

“Nós temos uma visão de longo prazo e mantemos o foco no nosso plano. Buscamos inovar sempre para cumprir a nossa missão como empresa a fim de criar vínculos fortes e duradouros, fornecendo as melhores marcas, produtos e serviços. Uma das razões para o bom desempenho da companhia tem sido justamente o nosso foco em inovações”, ressalta Tavares.

Detentora de marcas como Skol, Lipton e Guaraná Antarctica, a Ambev direciona os resultados positivos às suas plataformas comerciais. Para este ano, a prioridade da multinacional segue em fortalecer suas principais marcas, investir cada vez mais no portfolio premium, apresentar mais novidades no segmento near beer (bebidas produzidas com base em malte) e lançar inovações, tanto em líquidos quanto em embalagens, voltadas para diversos perfis de consumidor e ocasiões de consumo dentro e fora de casa.

“Vale destacar que o segmento near beer é uma prova do sucesso da nossa estratégia. Ainda em 2015, lançamos a Skol Beats Spirit, um novo sabor na categoria. E, no final do ano passado, pouco mais de um ano após o lançamento da Skol Beats Senses, as bebidas do segmento atingiram 1% do nosso volume total de vendas de cerveja no Brasil”, diz o executivo que acredita no surgimento de novas ideias, processos e soluções em momentos desafiadores.

Falando em desafio, o consumidor tem buscado por embalagens específicas para cada ocasião de consumo, alertando o varejo de vizinhança a se adaptar a esse novo momento. As marcas têm o desafio de estar presente de forma consistente em todos os canais de distribuição, levando benefícios para o ponto de venda e para os consumidores. “Um exemplo claro é que disponibilizamos opções mais em conta, uma vez que o cliente prefere migrar para uma embalagem mais vantajosa na relação preço por litro ou no menor desembolso, em vez de interromper o consumo”, salienta o diretor de operação. Os retornáveis são a grande prova disso. Em época de crise, são essas embalagens que vão ajudar o comerciante a manter seu faturamento.

Para ter opções em quantidade ideal em sua loja e ocupar os espaços – muitas vezes escassos – com eficiência, o varejista deve colocar na balança alguns fatores decisivos em sua escolha. Identifique o perfil da vizinhança a partir de idade, formação familiar e hábitos de consumo. Esse pode ser o primeiro passo para criar uma gôndola eficiente.

De acordo com Paulo Padula, diretor de Trade Marketing do Gruppo Campari, a oferta ao consumidor precisa incluir uma marca líder e outra que dispute a liderança. “Também recomendamos uma marca popular, que possa ser uma alternativa para consumidores de menor poder aquisitivo, e, dependendo da categoria, uma marca regional”, indica.

Através de sua equipe e seus distribuidores, a fabricante da vodka Skyy procura orientar seus clientes a ter em seu portfolio produtos que atendam as necessidades do consumidos, ao mesmo tempo em que rentabilizem o negócio dos varejistas. Um fator importante para a fidelização dos clientes é a qualidade do serviço prestado. Além disso, é fundamental manter os produtos-chave em estoque regular para que o consumidor que é fiel às suas marcas preferidas não migre de segmento. “Promoções também são um bom caminho e o ideal é focar em poucos produtos que façam a diferença para a loja”, salienta Padula. Vale destacar que a execução de gôndola e os espaços extras devem estar relacionados ao item em oferta.

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