Camicado e Zaffari projetam expansão de suas redes

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Mesmo em meio à crise, há varejistas que buscam expandir e ganhar espaço no mercado. Um exemplo é o grupo gaúcho Zaffari, que, depois de passar quase quatro anos sem abrir lojas, retomou sua expansão no Sul e em São Paulo. Nesta semana, a empresa inaugurou em Porto Alegre (RS) seu 31º ponto de venda, um supermercado de 1600 metros quadrados com posicionamento de vizinhança que demandou um investimento de R$ 39,5 milhões. Em janeiro serão abertas mais duas lojas no Rio Grande do Sul nesse mesmo formato e, no segundo trimestre do ano que vem, o segundo hipermercado da rede em São Paulo, no shopping Morumbi Town, que está sendo construído pela Gazit Brasil na zona sul da cidade.

“Não olhamos apenas para este ano ou o próximo. Temos uma visão de longo prazo”, afirmou o diretor de expansão do grupo, Claudio Luiz Zaffari, ao jornal Valor Econômico. O calendário de inaugurações também depende do cronograma das construtoras e administradoras de shopping centers, razão pela qual não houve inaugurações nos últimos anos.

Já a rede de utensílios domésticos Camicado, pertencente à Lojas Renner, abre em novembro quatro lojas, em Salvador (BA), Teresina (PI), Recife (PE) e São Paulo. Os novos pontos de venda seguem o novo projeto visual da empresa, com um layout que visa melhor circulação, iluminação e exposição de produtos, incluindo um espaço criado especialmente para noivas e listas de casamento.

As quatro lojas estão localizadas em shopping centers: Salvador Shopping, Rio Poty (em Teresina), Shopping Recife e Shopping Bourbon Pompeia (em São Paulo), com áreas de venda entre 429 e 659 metros quadrados. O investimento total nos quatro pontos de venda é de R$ 5,9 milhões. A Camicado conta hoje com 64 lojas no País.

Nem tudo são flores, porém. A Lojas Marisa, uma das principais redes de lojas de departamentos do País, antecipou mudanças que só faria em 2016, como parte de sua estratégia para retomar o crescimento. Entre as mudanças estão o fechamento de lojas, o encerramento das operações de catálogo (que já havia sido anunciada há quase um mês) e redução do programa fidelidade e da oferta de serviços do braço financeiro da varejista. Essas mudanças envolvem uma economia superior a R$ 40 milhões.

O fim da operação de catálogo trará uma melhoria considerável nos resultados da empresa, uma vez que, nos primeiros nove meses do ano, a operação apresentou um prejuízo de R$ 40 milhões, contra R$ 24 milhões em todo o exercício de 2014. O programa fidelidade gerou gastos de R$ 35 milhões no ano passado e R$ 30 milhões neste ano. O valor investido irá diminuir em 2016. Também foram fechadas cinco lojas em outubro e avalia fechar outras 15 unidades.

Fonte: O Negócio do Varejo

 

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