Intel aposta em drones inteligentes e computadores minúsculos

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Brian Krzanich, CEO da Intel, apresentou o Curie. Novo chip, do tamanho de um botão, voltado para o desenvolvimento de wearables. Sim, botão, desses que tem na sua camisa. Mesmo com tamanho tão diminuto, o Curie conta com bluetooth integrado, sensores com baixo uso de energia, acelerômetro e giroscópio. Com o oferecimento dessa tecnologia, a marca abre um grande caminho e facilita a vida de startups que desejam desenvolver computação de vestir e dispositivos inteligentes. Subiu ao palco também o CEO da Oakley, Colin Baden, para dizer que já está trabalhando em conjunto com a Intel.

O termo mais utilizado durante a apresentação de Brian Krzanich foi RealSense. Trata-se de uma nova tecnologia de detecção por gestos e escaneamento de objetos em 3D, que já está devidamente na mídia com campanha protagonizada por Jim Parsons. Krzanich exemplificou alguns usos do projeto, como reconhecimento facial e detecção de movimentos, mas a RealSense brilhou mesmo quando drones entraram no palco. Em parceria com a alemã Ascending Technologies, a Intel matou a cobra e mostrou o pau apresentando drones inteligentes.

Capazes de “ler” o ambiente ao redor, os drones desviam automaticamente de obstáculos. Krzanich e os engenheiros da AscTec fizeram ping pong de drones durante o keynote, colocando inclusive o robô voar por um cenário cheio de barreiras. Sem nenhum controle humano, o drone até esperou uma porta se abrir para entrar. A tecnologia da Intel se mostra então como uma mudança de cenário importante para esse mercado, já que há grande discussão sobre a segurança das pessoas com drones voando sob as nossas cabeças.

A partir de soluções como essa, Krzanich listou as três grandes tendências da computação, destacando 2015 como um ano tão importante para a tecnologia como foi 1995.

“Computing Unleashed” é a chegada da computação tridimensional, dando para as máquinas a possibilidade de enxergar e entender o mundo ao redor. Até hoje utilizamos mouse e teclado como pontes para conversas com os computadores, e a agora viveremos a era da interação via voz, gestos e reconhecimentos automáticos.

“Intelligence Everywhere” diz respeito aos equipamentos inteligentes, sem intervenção humana, como os drones da AscTec, e “Wearable Revolution” trata do potencial da computação de vestir com chips como o Curie.

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