4 dicas para ajudar lojas online de pequeno e médio porte a evitarem fraudes

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O comércio eletrônico se tornou a melhor oportunidade para quem deseja ter seu próprio negócio, mas não quer ou não tem o necessário para investir em uma loja física ou ponto de venda. Outra vantagem é conseguir uma maior abrangência com a população, ao invés de ficar restrito em apenas uma cidade, bairro ou região. Mas abrir um e-commerce não é simples.

Alguns cuidados precisam ser tomados, de modo que o varejista tenha um bom planejamento para evitar problemas à sua loja, que podem levar até à falência. Segundo Gabriel Firer, coordenador de projetos corporativos da ClearSale, empresa especializada em prevenção e detecção de fraudes, no Brasil, a média de tentativas de fraude está em 4%, aproximadamente. Esse valor pode ser ainda maior quando o varejo não possui uma gestão de risco.

A fraude no e-commerce é feita com cartão de crédito, e pode ocorrer tanto no pequeno, quanto no grande varejista. “Os empreendedores de menor tamanho, estejam eles em começo de operação ou com pouco volume de vendas, também devem recorrer a uma empresa especializada em prevenção de fraudes. Uma vez que, quando a fraude ocorre, quem arca com o prejuízo não é o cliente que teve seu cartão clonado, e sim, o lojista”, completa Firer.

Com isso, o executivo pontua quatro dicas para quem está começando o e-commerce agora e deve se proteger:

1. Foque no seu core business: A prevenção à fraude é uma atividade complexa, que envolve experiência, compartilhamento de bases, modelagem estatística, treinamento, grandes volumes de dados históricos, entre outros. O melhor resultado para que as fraudes sejam evitadas é terceirizar o processo e ter seu resultado otimizado, ou seja, não arcar com as fraudes, que podem acabar com seu e-commerce.

2. Use uma ferramenta de prevenção à fraude: Ao optar por um fornecedor, ou tentar uma gestão de risco internamente, escolha a empresa que possuir uma inteligência artificial que seja altamente precisa e qualificada. Quanto mais difícil for separar automaticamente o bom do mau cliente, maior será a demora e mais cancelamentos de compras existirão, o que também pode acatar em prejuízos ao varejista.

3. Cuidado com altas taxas de cancelamento: Tão importante quanto monitorar o índice de fraudes é monitorar os cancelamentos e reprovações. É preciso fazer a conta de quanto se perde com esses cancelamentos e fraudes. O resultado de uma loja com poucas fraudes e altas taxas de cancelamento é de grandes prejuízos, pois está perdendo vendas. A mesma coisa serve para o contrário: se há altas taxas de fraude e poucos cancelamentos, o lojista terá prejuízo, pois a responsabilidade pelo estorno quando há fraude é sempre dele. O ideal é manter o equilíbrio, e assim, terá maior taxa de aprovação.

4. A fraude está cada vez mais sofisticada: Os fraudadores estão cada vez mais profissionais, são criativos e é comum agirem sem distinção do ramo ou produto. Uma pessoa pode fazer uma fraude em várias lojas diferentes ao mesmo tempo. Para analisar a fraude de maneira eficiente, é preciso ter histórico, base de dados robusta e identificação rápida. Por isso, muitas vezes ter somente informação interna não é suficiente.

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