Vendas em restaurantes “Fast Casual” crescem 10,4% no mundo em 2015
As vendas dos serviços de alimentação fora do lar cresceram 5,7% em 2015, segundo os últimos números da Euromonitor International, empresa de pesquisa que acompanha este mercado anualmente. Segundo os dados, o crescimento é um avanço com relação ao do ano anterior, quando o segmento avançou 5,3%. A categoria de melhor desempenho foi a dos restaurantes “fast casual”, que tiveram um incremento de 10,4% em vendas.
No Brasil, que ocupa a quarta posição entre os maiores mercados em serviços de alimentação, as vendas cresceram 9,5%, devido aos repasses inflacionários, resultando em um crescimento real estável em 2015, registrando US$ 112 bilhões em vendas. As categorias que mostraram melhor crescimento no ano passado foram os serviços de delivery e quiosques de alimentação de rua, com 19,8% e 15,3% de crescimento respectivamente.
“Os consumidores estão mudando suas preferências de jantar, especialmente nos mercados desenvolvidos”, afirmou Elizabeth Friend, analista de estratégia em Foodservice da Euromonitor International. “As cafeterias, por exemplo, viram um grande crescimento em vendas no ano passado no mundo, o que revela que a cultura de jantar fora continua evoluindo rumo a experiências mais modernas, premium, casuais e sociais.
Os restaurantes asiáticos se seguiram à categoria de fast casual dining com 9,3% de crescimento mundial, refletindo a importância do mercado chinês. A China continua a ser o maior mercado para serviços de alimentação com vendas totalizando US$ 617 bilhões, um crescimento 9,5% de 2014 a 2015 apesar da desaceleração do mercado.
Os pedidos online se tornaram populares na China, em Israel e na Coreia do Sul, onde mais de 60% das vendas no delivery foram feitas online. No mundo, a China concentrou o crescimento mais acelerado de pedidos de fast food online, com 26%, em comparação com os Estados Unidos, onde os pedidos online de fast food foram menos de 1% em 2015.
“A China liderou o crescimento ao longo do ano e esperamos que continue a oferecer fortes oportunidades de crescimento adiante, embora com o contexto de concorrência mais intenso. Ao longo do período de previsão de 2015 a 2020, projetamos um crescimento maior na China do que o que nós vimos nos cinco anos anteriores”, afirma a analista.