Sócios da Kalunga divergem sobre venda da empresa

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O empresário Paulo Garcia, um dos herdeiros da Kalunga, nunca escondeu de ninguém a obsessão de ser presidente do Corinthians – com três derrotas nas costas, é nome forte para as próximas eleições, previstas para fevereiro de 2015. 

Pois não há quem torça mais por ele do que seu irmão, Roberto Garcia, presidente da rede varejista. Neste caso, o que move Roberto não é necessariamente a paixão pelo Corinthians e muito menos o afeto fraternal. Mas, sim, o desejo de ver o irmão longe do timão da empresa. 

Quando o assunto é o futuro da Kalunga, os Garcia ocupam lados opostos da arquibancada. Paulo vem se mostrando receptivo à investida de private equity interessados em comprar o controle da companhia. 

No início deste ano, à revelia da família, teria reaberto conversações com o Carlyle para a venda de sua participação no negócio – os norte-americanos chegaram a rondar a companhia no ano passado. Roberto, por sua vez, não quer nem ouvir falar na hipótese de um forasteiro no capital da rede varejista. 

O empresário reza pela cartilha do pai e fundador da companhia, Damião Garcia. Hoje afastado da gestão da Kalunga, Damião cansou-se de rechaçar ofertas pela empresa durante as mais de três décadas em que permaneceu à frente da companhia.

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