Redes já representam mais da metade do mercado farmacêutico

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As grandes redes de farmácias e drogarias já são predominantes no varejo farmacêutico nacional. A representatividade deste segmento em relação ao volume de vendas cresceu de 42% para 56% entre 2007 e 2015. Enquanto isto, as farmácias independentes encolheram de 55% para 30%. Os indicadores são do IMS Distribution Services.

Para o presidente executivo daAssociação Brasileira de Redes de Farmácias e Drogarias (Abrafarma), Sérgio Mena Barreto, o aumento da renda da população do país a partir do fim da década passada contribuiu para mudar o perfil do consumidor e estimulou a abertura de novos pontos de venda.

“A necessidade de absorver a crescente demanda e o maior grau de exigência do consumidor favoreceu as marcas com mais representatividade geográfica e fôlego financeiro. Além disso, as principais redes do país beneficiaram-se da sua maior capacidade de gerenciar seus estoques e a compra em grande escala de medicamentos e não medicamentos”, argumenta Barreto. A inserção de grupos estrangeiros como a CVS e o movimento de fusões e aquisições colaboraram para impulsionar o grande varejo farmacêutico.

O Brasil possui atualmente cerca de 70.400 farmácias, das quais 72% são representadas pelas independentes e 14% são ocupadas pelas grandes redes.

As associadas à Abrafarma detêm 7% deste percentual. Porém, representam cerca de 44,5% das vendas de medicamentos.

Evolução da representatividade de quatro em quatro anos

2015 – Representatividade por volume de
vendas e número de pontos de venda

* Fonte: IMS Distribution Services

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