Pequenos negócios ganham fôlego com microcrédito

0 83

O pequeno negócio da artesã Marinete Melis de Jesus tem sido impulsionado pelo microcrédito. “Comecei na minha garagem, faz uns dez anos, e agora já estou usando a cozinha como ateliê”, brinca. Ela conta que em 2010 fez seu primeiro empréstimo por intermédio do microcrédito do Banco Santander, no valor de R$ 2 mil. Em 2011, fez nova operação, dessa vez, pegou mais R$ 3 mil. No ano passado, elevou a retirada para R$ 5 mil. “Pago sempre tudo em nove parcelas”, conta.

A primeira experiência financeira da FHB Elétrica, distribuidora de material elétrico de São Paulo, não foi das melhores. Segundo o sócio da empresa Fernando Berg, ele teve de recorrer a operação de factoring. “Naquela época, há cerca de quatro anos, não tinha experiência e a empresa ainda era muito nova”, lembra o pequeno empresário.

O empreendedor, que hoje emprega 13 funcionários e fatura mais de R$ 1 milhão por ano, foi buscar ajuda no Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae). “Lá aprendi a gerenciar melhor as finanças e a planejar melhor o fluxo de caixa”, explica.

Depois de um ano e de muita palestra no Sebrae, Berg conta que os negócios começaram a melhorar na FHB Elétrica. A empresa mudou de endereço e ampliou as suas instalações. “Investi no novo prédio e em veículos.”

Mas o sócio da Berg garante que hoje só tem a dívida do financiamento de dois dos seus quatro veículos utilitários. “Não usamos mais empréstimos para capital de giro”, frisa. A empresa formou um caixa que usa para fazer frente às suas necessidades de curto prazo.

Quando precisa fazer algum empréstimo, o empresário diz que se pergunta: “Quanto vou pagar, vou conseguir pagar, vou gerar lucro suficiente para arcar com essa despesa”. Mas a preferência, ainda, é a de gerar receita própria para bancar investimentos. Crédito: Brasil Econômico.

Notícias Relacionadas
Deixe um comentário

Seu endereço de email não será publicado.