Exportação de massas corresponde a 14 milhões de dólares

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Hoje (25) é celebrado o Dia Mundial da massa, data criada durante o Congresso Mundial do Macarrão em 1995, com o objetivo de difundir o produto e estimular seu consumo. O Brasil é o terceiro maior produtor mundial de massas, com 1.3 milhão de toneladas, segundo pesquisa anual da Organização Internacional da Pasta. As exportações brasileiras no ano passado, correspondentes a 14 milhões de dólares, somaram 11 mil toneladas e tiveram como destinos países como Chile e Paraguai, seguidos de Bolívia e Portugal. No caminho inverso, mais de 70% das massas importadas vieram da Itália, 18 de um total de 25 mil toneladas, no valor de 38 milhões de dólares.

“Enquanto no Brasil produzimos macarrão em cerca de 40 formatos diferentes, na Itália são mais de 600. Tais números deixam claro que ainda temos muito potencial de consumo”, afirma Claudio Zanão, presidente da Abima – Associação Brasileira das Indústrias de Massas Alimentícias e Pão & Bolo Industrializados.

Segundo a pesquisa, 99,6% dos brasileiros consomem algum tipo de massa. As massas secas ou tradicionais (nas quais está incluído o espaguete) estão presentes em 98,7% dos lares brasileiros, enquanto as instantâneas atingem 90,9% e as frescas, 29,9%. Esses dois últimos tipos cresceram 46% e 84%, respectivamente, nos últimos cinco anos, o que mostra uma tendência geral de procura por sofisticação e praticidade. As casas com crianças concentram o maior consumo de macarrão instantâneo (62%). “A facilidade e rapidez de preparo do macarrão instantâneo atrai crianças e pessoas que moram sozinhas. Já a massa fresca, por ser recheada e ter maior valor agregado, é um prato mais sofisticado que passou a ser mais acessível com o aumento do poder aquisitivo”, afirma Zanão.

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