Exclusivo: Boas práticas para um melhor controle da empresa

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Jairo Martins, superintendente-geral da FNQ – Fundação Nacional da Qualidade, instituição sem fins lucrativos criada em 1991, relata práticas de excelência em gestão. Os passos por ele recomendados são, pela ordem: desenvolvimento da liderança, avaliação do papel da empresa na sociedade, observação dos clientes, desenvolvimento de estratégia e de planos de ação, definição de processos internos operacionais (de fabricação, de desenvolvimento de produtos, e outros), capacitação da equipe, estímulo de trabalho em equipe e busca de resultados (financeiros e também por meio do feedback dos clientes). “Independentemente do porte da empresa, a direção precisa estar atenta, ter gestão estruturada para reagir às mudanças de cenário e se preparar para o futuro. E isso começa pela governança.”

Os critérios podem ser empregados por micro e pequenas empresas, por companhias do setor privado e público e pelo terceiro setor. Devem ser seguidos à risca, sem pular etapas, para que o processo tenha êxito. É importante que o líder acompanhe esse processo, permaneça atento aos fatos e atue com transparência. “Percebemos que a empresa de sucesso profissionaliza até mesmo o CEO”, diz.

Martins explica que a Fundação orienta a empresa para que ela faça um autodiagnóstico, o que demora uns três meses. “Se não fizer isso, ela não vai internalizar conhecimentos. Com essa medida, a companhia já zera essa deficiência e consegue definir as ações mais urgentes”, diz. A empresa familiar privilegia relacionamentos de confiança e de tempo de casa em vez da meritocracia. “Um profissional que está no mercado há cinco ou dez anos já não tem o vício do relacionamento, se você olhar por esse viés.”

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