76% dos executivos não vão pleitear aumentos salariais em 2016

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Depois de um 2015 cheio de profundas transformações estruturais e com o mercado de trabalho marcado por demissões simultâneas de grupos de profissionais, 2016 começa com uma série de dúvidas, mas também com uma boa dose de cautela por parte dos executivos brasileiros. É o que comprova uma pesquisa realizada pela Thomas Case & Associados, uma consultoria de transição de carreiras, com mais de 38 anos de atividades em todo o território nacional.

Na pesquisa, realizada no início do mês de fevereiro, 34% ocupam cargos de gerência; 25% são coordenadores; 24% atuam como analistas; 14% são de diretoria e 3% ocupam cargos de presidência nas suas empresas. 36% dos entrevistados são da área de Recursos Humanos; 11% da área Administrativa; 10% do Financeiro; 8% da Tecnologia da Informação; 6% de Vendas; 5% de Engenharia; 3% da área de Logística; 2% de Marketing, Jurídica e Suprimentos; 1% de Compras e 14% de outras áreas.

A primeira pergunta respondida pelos participantes da pesquisa buscava entender se houve troca de emprego por eles no ano de 2015. Apenas 8% sinalizaram positivamente, sendo que igualmente, 17% aceitaram cargo e salário mais baixos que o anterior e o desafio de mostrar seu talento para crescer na empresa; 17% aceitaram cargo similar ao anterior, porém com salário mais baixo; outros 17% também ficaram com cargo e salário similares ao anterior, porém com melhores possibilidades de crescimento; 7% conseguiram um cargo superior com salário similar ao anterior e, surpreendentemente, 42% conquistaram cargos e salários superiores aos anteriores.

Entre os que não trocaram de emprego em 2015, 70% permaneceram com o mesmo cargo e salário; 7% conquistaram um novo cargo, porém com o mesmo salário; 11% conquistaram um novo cargo com algum aumento salarial e 12% permaneceram no mesmo cargo, mas a empresa solicitou uma renegociação dos valores acordados.

Conforme mencionado anteriormente, na opinião de 76% dos entrevistados, em 2016 não será possível solicitar um aumento salarial. Assim como para 72% dos respondentes também não há perspectivas de promoção neste ano. Além disso, curiosamente, 27% dos participantes da pesquisa pensam em trocar de emprego ao longo dos próximos 10 meses.

“Entendemos que existe uma relação direta entre os que pensam em trocar de emprego e os que não se sentem seguros no exercício da sua função na empresa, uma vez que 25% dos respondentes assim sinalizaram”, avalia Norberto Chadad, CEO da Thomas Case & Associados e especialista em transição de carreiras.

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