Setor de brinquedos apresenta 1,5 mil lançamentos na Abrinq

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O setor de brinquedos apresenta nesta semana para o varejo 1,5 mil lançamentos de 150 empresas, entre nacionais e importadoras, para atender principalmente as vendas do Dia das Crianças e Natal. Os lançamentos estão sendo apresentados na Feira Brasileira de Brinquedos, promovida pela Associação Brasileira dos Fabricantes de Brinquedos (Abrinq) no Expo Center Norte, em São Paulo, que vai até esta sexta-feira (8), apenas para os profissionais do setor.

Como nos anos anteriores, os fabricantes apostam na tecnologia e na tradição para atender a todos os públicos, incluindo adultos colecionadores. Com um leque de opções diversificado, a indústria do brinquedo mira não somente a diversão, mas também o estímulo intelectual e a criatividade, a interatividade e o desenvolvimento afetivo.

“Nove mil ideias foram testadas e foram aprovadas 1,5 mil. O setor tem 3 mil designers trabalhando todos os dias”, diz o presidente da Abrinq, Synésio Batista da Costa.

Segundo ele, o faturamento do setor, incluindo o varejo, em 2015 é estimado em R$ 9,5 bilhões e representa alta de 15,6% em relação a 2014. A expectativa para 2016 é de crescimento de 15%.

A indústria nacional de brinquedos está sendo favorecida pela alta do dólar desde o ano passado, de acordo com a Abrinq. A variação da moeda americana influenciou na retomada de 10% da fabricação nacional ante os importados, com saldo final de 55% de participação nos negócios. “Só dos chineses, que são nossos maiores concorrentes em solo nacional, tiramos 5%”, afirma Costa. A importação caiu 4% em 2015. A previsão de Costa é que neste ano a queda seja de 20%. “Em janeiro, com o dólar batendo os R$ 4, os grandes players não foram às compras”, diz.

O presidente da Abrinq diz que a previsão é que até 2021 a proporção no mercado seja de 70% com a fabricação nacional e 30% de importados. O setor de brinquedos tem 378 fábricas no país, que empregam 31,2 mil pessoas.

Mas a alta do dólar também ajudou na alta do preço dos brinquedos em 2015, já que uma grande parcela da indústria ainda é baseada nas importações. Apesar de os aumentos estarem abaixo da inflação oficial de mais de 10% no país, o ano de 2015 foi atípico, segundo Costa, com a alta expressiva de preços nos brinquedos em novembro (2,05%) e dezembro (3,67%). Segundo ele, os motivos foram aumento na mão de obra, nos tributos e da matéria-prima.

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