Presidente da Nestlé Brasil pleiteia melhor nutrição alimentar

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por Cristiano Eloi

Juan Marroquín, presidente da Nestlé no Brasil, maior empresa mundial de nutrição, saúde e bem-estar, com operações em 194 países e fábricas em 86 países, sugeriu hoje 29/08, durante  1º Fórum Nacional de Nutrição, no Hotel Grand Hyatt, em São Paulo/SP, que se construa uma agenda política com relação a educação alimentar e a qualidade nutricional no País. “Podemos construir uma agenda complementar entre a alimentação industrial e a alimentação natural”, disse.

Para o executivo, o mais importante é tentar fazer uma aliança entre diversas camadas da sociedade para alterar os hábitos das pessoas no que se refere a uma melhor nutrição alimentar, juntamente com a realização de exercícios, para que se combata a inatividade e o grau de obesidade, que chega a 17% entre a população adulta brasileira. “Podemos construir políticas públicas para que a população possa evoluir e – começando pelas crianças -, se torne mais saudável”, afirmou.

Com a presença de especialistas, médicos e profissionais da saúde, pesquisadores, acadêmicos, o evento, promovido pelo Lide – Grupo de Líderes Empresariais – realizado na manhã de hoje, abordou diversas questões de salubridade, segurança, sustentabilidade no que se refere aos alimentos.  “A educação em nutrição vai ser importante para termos pessoas com uma saúde melhor no futuro”, disse Daniel Magnoni, médico cardiologista e nutrólogo.

Os aspectos que envolvem o processamento de alimentos pelas indústrias brasileiras também estiveram no foco da manhã de debates. “As indústrias estão atentas com relação à prevenção da saúde. Qualquer alimento se ingerido muito faz mal e, se ingerido pouco faz mal. Temos de conjugar os conceitos do que é bom e do que é mal”, afirmou Alfredo Halpern, endocrinologista. “As indústrias estão preocupadas em fornecer o que há de melhor para os consumidores”, completou Edmundo Klotz, presidente da Abia – Associação Brasileira das Indústrias de Alimentação, que representa 400 empresas de 200 conglomerados empresariais e 70% das vendas de alimentos no Brasil.

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