Mercado de saquê cresce 35%

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O consumo de saquê vem crescendo a cada ano no Brasil. Se em 2012 o número de importação era de 260 mil litros, em 2014 espera-se que este número suba para 350 mil litros, segundo estimativa da Tradbras, principal importadora da bebida no Brasil. O aumento é de cerca de 35% em dois anos.

Apesar de ser uma boa quantidade, o Brasil ainda é um mercado a ser descoberto, visto que atualmente ocupa apenas o 17º lugar em quantidade de saquê japonês importado, dividindo o pódio com a França. Em primeiro lugar está os Estados Unidos com uma importação 30 vezes maior que a do Brasil.

Um dos principais entraves para o crescimento é o fator econômico, pois o mesmo saquê japonês que é vendido para os Estados Unidos custa três vezes mais no Brasil devido aos altos impostos. Outro item é a falta de informação sobre a bebida.

Os primeiros passos no consumo – Para quem deseja iniciar no fascinante universo do saquê, o livro Guia Prático do Saquê (Editora JBC), de Celso Ishiy, promete facilitar a vida desses novos consumidores e abrir as portas para um gênero ainda pouco conhecido por aqui: o saquê premium. No Brasil, os saques classificados como “premium” tem crescido cerca de 40% ao ano, segundo a importadora Tradbras. Consequência natural de quem conhece a bebida e aos poucos vai se familiarizando com os diferentes tipos de saquê.

“É a bebida da felicidade, que cria cumplicidade e afinidade entre colegas de trabalho, amigos e familiares”, afirma Ishiy. Para que se tenha uma idéia, cerca de 90% do saquê vendido no país contém álcool destilado. No entanto, somente 10% dos consumidores da bebida já experimentaram o verdadeiro saquê junmai que é 100% fermentado do arroz, sem álcool destilado e fabricado no Japão. Situação diferente dos EUA e Europa em que o maior consumo é exatamente dos saquês junmai. “Para que o Brasil conheça mais a bebida e aposte num consumo de qualidade é preciso que haja informação de fácil acesso”.

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