Marcas que levam o nome do dono lucram mais

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Pensar em um bom nome para o seu negócio é um trabalho árduo. Às vezes, caro. Há agências que cobram para oferecer ideias e criar o logotipo. Muitos empreendedores, no entanto, preferem seguir um caminho mais fácil e simplesmente dar seu nome à empresa. Exemplos famosos não faltam — tanto lá fora como no Brasil. Disney, Chanel, Ford, Colgate, Odebrecht, Gerdau. Até o presidente americano, Donald Trump, é adepto de tal prática. E segundo um estudo recente, essas companhias fizeram a escolha certa.

Um trabalho de acadêmicos da Fuqua School of Business da Duke University, na Carolina do Norte, sugere que dar seu próprio nome para a empresa não só economiza dinheiro, mas pode aumentar os lucros.

De acordo com a revista britânica The Economist, o estudo analisou pequenas empresas no oeste da Europa. Foram quase 2 milhões de negócios analisados. As companhias da amostra, em geral, eram novas e com poucos funcionários. Daquele grupo, 19% receberam o nome de seus fundadores.

Curiosamente, as empresas que possuíam o nome de seu maior acionista apresentavam resultados ligeiramente mais positivos do que os demais negócios. Para os autores, a explicação pode residir no fato de que, se você batiza uma empresa com o seu nome, dá uma espécie de sinal. Você mostra que acredita que seu produto é bom o suficiente para apostar na sua própria reputação. Afinal, se você fracassar, será associado a essa falha pelo resto da sua carreira.

A hipótese foi testada comparando diferentes tipos de nomes. Fundadores que batizam a empresa com seu sobrenome, mas têm um nome comum, serão menos identificados por isso. Então, o sinal é mais fraco. Ainda assim, é uma alternativa a ficar quebrando a cabeça atrás de um bom nome.

Fonte Época Negócios
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