JBS investe R$ 600 milhões em banco digital

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O multicampeão olímpico Usain Bolt apareceu no domingo, 27, durante o intervalo do Fantástico, na Rede Globo, dizendo que, enquanto todos diziam que aerodinamicamente era impossível ele ser o corredor mais rápido do mundo, ele pegou o que lhe ensinaram e reinventou a forma de correr.

Fez do seu jeito, como diz o slogan que agora acompanha o Banco Original que pertence ao grupo J&F, mesmo dono da Friboi.

E o jeito encontrado pelo banco foi investir R$ 600 milhões ao longo dos últimos três anos em uma plataforma totalmente digital para chegar ao varejo.

Abrir conta, tomar crédito, fazer transferências, todos os tipos de serviços financeiros serão oferecidos digitalmente para os clientes do banco. Tudo, menos os saques, claro, mas que poderão ser feitos em qualquer caixa eletrônico da rede 24 horas.

Com isso, o banco digital, idealizado pelo ex-presidente do Banco Central, Henrique Meirelles, se lança no concorrido mercado bancário de varejo. A meta é alcançar 100 mil clientes de alta renda no primeiro ano e dois milhões em uma década.

Plataforma

Foram três anos de desenvolvimento até o banco finalmente ser lançado. Meirelles, que é presidente do conselho consultivo da J&F, diz que era possível ter lançado a plataforma antes, mas ela não abrigaria a possibilidade de o cliente fazer tudo pelo celular, até mesmo a abertura de conta, sem necessitar que um gerente tivesse de colher a assinatura do cliente, por exemplo.

“Procuramos em todo o mundo modelos que pudessem servir como base, mas, para atender à legislação brasileira, tivemos de desenvolver a nossa própria plataforma.”

O executivo foi o responsável por montar toda a equipe do banco e já tinha no banco digital um projeto pessoal.

Demora

O banco do grupo J&F surgiu primeiro como banco JBS, em 2008. Três anos depois, o grupo adquiriu o Banco Matone, que estava em dificuldades, e, para isso, tomou emprestado mais de R$ 1 bilhão do Fundo Garantidor de Crédito (FGC).

Mas até hoje, segundo fontes próximas ao fundo, o banco não conseguiu ter o tamanho que planejava quando fez a aquisição do Matone e se tornou o Banco Original.

Uma das ideias originalmente pensadas era comprar ou promover fusão com bancos de médio porte, mas nenhum negócio foi efetivamente fechado. Segundo Meirelles, esta não é ainda uma possibilidade descartada. “Mas não temos grande interesse em aquisições”, diz.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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