A cervejaria Itaipava teria sido usada pelo setor de operações estruturadas da Odebrecht para obter dinheiro em espécie no Brasil, de acordo com o ex-executivo da empreiteira, Hilberto Mascarenhas. O papel da empresa era fazer conversão de dólares para reais, de modo a possibilitar pagamentos em dinheiro no Brasil.
Com venda de cervejas sem nota fiscal em pequenos bares, que o delator chamou de “fria”, a Itaipava teria entrado no esquema em 2008 através de seu presidente, Walter Faria. Foi dito que a companhia recebia 4% sobre as operações.