IBM usa blockchain para atestar a qualidade do azeite de oliva

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De maio a julho de 2019, o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) brasileiro proibiu a venda de seis marcas de azeite de oliva. O motivo? A composição de todas consistia em uma mistura de óleos diversos, não apresentando nenhuma gota do produto oriundo da azeitona. E não é de hoje que os consumidores são lesados por azeites de oliva falsos — há registros de que até mesmo a Roma Antiga sofria com o problema. Mas, se depender da IBM, problemas do tipo serão extintos.

E empresa norte-americana está usando a tecnologia para determinar se determinado azeite possui qualidade o suficiente para ganhar o selo de “extra virgem’.

O projeto, realizado em parceria com a empresa tunisiana de alimentos CHO, usa blockchain para registrar todas as etapas da cadeia produtiva de cada lote do produto.

O método de funcionamento é simples: o consumidor que comprar um azeite da marca Terra Delyssa, controlada pela CHO, irá se deparar com um QR Code em sua embalagem. Basta o escanear com seu smartphone para ter acesso a todas informações referentes ao lote. Além de atestar a qualidade do produto, a tecnologia também evita que o consumidor seja enganado por falsificações.

Segundo a CHO, a tecnologia vai estar disponível nos produtos vendidos nos Estados Unidos, Canadá, França, Alemanha, Holanda e Japão.

Confiança

Essa não é uma iniciativa isolada da IBM. A empresa conta com uma divisão inteiramente dedicada à rastreabilidade da cadeia produtiva de alimentos. Chamada IBM Food Trust, ela já conta com mais de 200 funcionários e clientes como a rede de supermercados Walmart.

A marca francesa Carrefour é outra que faz uso de tal tecnologia. Por meio do blockchain, a rede consegue determinar a origem de alimentos frescos como frangos, ovos, leite, laranjas e carne de porco. A varejista também criou um aplicativo que permite que seu consumidores escaneiem códigos na embalagem e saibam mais sobre esses produtos.

Fonte Época Negócios
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1 comentário
  1. Edson diz

    Uma dúvida: e se o QR Code for alimentado com informações falsas? Existe essa possibilidade?
    Exemplo: no caso do azeite de oliva, a empresa coloca um QR Code que leva o consumidor a crer que aquele produto possui aqueles ingredientes quando na verdade não possui.

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