Dolly entra com pedido de recuperação judicial para “evitar falência”

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A marca de refrigerantes Dolly entrou com pedido de recuperação judicial na Justiça de São Paulo para evitar que o negócio vá a falência. Segundo a Folha de S. Paulo, a fabricante argumenta a medida foi a “única alternativa encontrada para viabilizar a retomada das operações”. Depois de ter sido acusada de sonegar R$ 4 milhões em impostos, as contas da empresa foram todas bloqueadas.

Em entrevista ao jornal, o dono da Dolly, Laerte Coutinho, disse que, por conta do bloqueio, não está conseguindo receber os pagamentos de clientes e, portanto, não consegue pagar funcionários, fornecedores e nem impostos. Se o pedido de recuperação for negado, mais de mil funcionários terão que ser demitidos já nos próximos dias, ela alega.

Essa não seria a primeira demissão em massa da empresa desde que teve as contas bloqueadas: na semana passada, a fábrica de Tatuí (SP) foi fechada e 700 funcionários foram demitidos pelos mesmos motivos.

Além da recuperação judicial, a empresa pede também uma série de providências: o desbloqueio de suas contas; a volta dos administradores afastados para o comando da empresa; que a Eletropaulo se abstenha de cortar a energia elétrica; e que o processo que pede a cassação de sua inscrição estadual seja suspenso. O passivo da Dolly está na casa dos R$ 255 milhões, segundo credores.

A prisão de Laerte Codonho aconteceu em maio com a justificativa de que a prisão era necessária para “evitar a destruição de provas” para a acusação de sonegação de impostos.

Fonte InfoMoney
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1 comentário
  1. Thales diz

    Não sei se alguém em sua razão poderia fechar uma empresa que pode dar lucro com perspectiva de valorização imobiliária inclusive : se, talvez eu estiver certo, a fábrica de refrigerante – em situação de débito – poderia até permanecer aberta e não será também porque a dívida é para o fisco apenas, pois neste caso – e, neste caso porque poderia o governo se sensibilizar com a possível perda de emprego de muitos pais de família – por causa da melhora econômica porque passa o país – e, enfim, chegar À conclusão mais simples para o caso, desta feita, pensando na história toda a empresa Dolly, que, conclui-se, deveria ser objeto da justiça e, tendo sido feita a avaliação acima, no caso de uma melhora do mercado, até mesmo pagar salários e fornecedores e embora se chegasse ao o fim da continuidade da prestação de serviços pela oferta de refrigerantes, por outro lado, e principalmente porque, com renegociação justa do esforço empresarial já realizado, a empresa poderia ser saneada com sociedade de outros produtos, mais rentáveis e que aumentaassem o market-share para si mesma, e pagar débitos, dar oportunidade ao recomeço.

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