Com otimismo, rumo à normalidade

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Enquanto a vacinação contra o novo coronavírus avança no país e os indicadores econômicos e de confiança na economia apontam para a retomada dos negócios, a contabilidade dos efeitos da a COVID-19 ainda continuam sendo feitos, exigindo atenção redobrada dos empresários do atacado distribuidor, principalmente daqueles que têm no foodservice o foco de seus negócios.

“O foodservice é responsável por 80% de nossas vendas, ficando os 20% para o autosserviço. Entre os principais impactos que sentimos aqui na empresa, o primeiro que sentimos, logo no início da crise foi, obviamente, a queda em nosso faturamento, somada às dificuldades de mantermos os contratos e o s empregos, bem como o controle das despesas. Vivemos também momentos delicados da alta na inadimplência, além da ruptura de abastecimento e de entrega por parte da indústria. E, por conta disso, dentro da equação pragmática da lei da ‘Oferta e Procura’, tivemos muitos problemas com o controle dos preços, que dispararam, sem que boa parte de nossos clientes acreditasse que não éramos nós que estávamos nos aproveitando da situação”, explica Carla Noronha, diretora comercial da Arcofoods Alimentos e Bebidas, empresa do Rio de Janeiro, que além de todo estado fluminense, também tem atuação na região de Juiz de Fora, em Minas Gerais.

Carla afirma, entretanto, que os efeitos danosos da COVID-19 extrapolaram a esfera dos negócios, criando a necessidade de lidar com alguns impasses também no que diz respeito ao capital humano da companhia. Sim, a empresa não mediu esforços para apoiar e trabalhar juntos com seus clientes nos momentos mais agudos da crise, sempre em busca de soluções e oportunidades. E isso foi até relativamente fácil, uma vez que, devido ao fato da atividade da Arcofoods ser considerada essencial, a distribuidora não parou de operar durante a pandemia. 

Só que isso nos trouxe responsabilidades extras, tais como a melhor gestão de pessoal e a conscientização dos nossos colaboradores – notadamente aqueles que atuam diretamente na logística – no atendimento aos rígidos protocolos e controles impostos pelas autoridades sanitárias, a fim de preservar a saúde de cada um deles. Pela mesma razão, tivemos que orientá-los a manter uma rotina de ‘distanciamento próximo’, com os clientes. Em síntese, foi, e continua sendo, um grande trabalho no sentido de apoiar e de manter em altos níveis a saúde emocional de todos, incluindo nosso time 80 profissionais de campo, bem como nossas equipes de televendas, de vendas por WhatsApp e e-commerce”, pontua a executiva.

RETOMANDA LENTA E GRADUAL

Empresa familiar fundada já há 27 anos pelo pai de Carla, o empresário José Antonio Lopes Noronha, ao longo desse período a Arcofoods se transformou em referência de eficiência na distribuição, bem como de eficiência atendimento ao mercado. Em lugar de destaque entre seus diferenciais de trabalho, está a logística focada na satisfação total dos clientes, a manutenção de um dos mais extensos portfólios à disposição do foodservice fluminense e, ainda, a bem ajustada parceria com as indústrias fornecedoras de alimentos e bebidas.

Segundo a diretora comercial da empresa, além da capacitação dos profissionais que nela trabalham, a Arcofoods também se preocupa com a tecnologia, e é por isso que busca apoiar sua atuação em campo ao que há de mais inovador nos sistemas de apoio à logística, distribuição e vendas, sempre utilizando soluções líderes de mercado, para proporcionar maior agilidade e segurança em cada uma de suas operações.

“O Novo Normal não terá nada de ‘normal,’ previsível e estável. Assim, quanto maior for a capacidade de adaptação e agilidade das organizações em realizar as transformações que vêm sendo propostas pelo mercado consumidor aos players do foodservice e de indústria, melhor e mais rápida vai ser a retomada do crescimento de todos os elos da cadeia”, enfatiza Carla Noronha. “Diante da realidade irrecorrível que a transformação digital veio para ficar e ampliar seus horizontes, vejo que os distribuidores têm que oferecer cada vez mais opções que se adequem às necessidades desses empreendedores, que também estão aprendendo com as novas possibilidades que vêm sendo abertas, focando seus esforços na gestão do negócio, em quem são os parceiros de confiança, conferindo-lhes segurança na apresentação dessas soluções e inovações”, complementa.

E, para Carla, a boa notícia é que o primeiro sinal da retomada econômica e dos negócios do atacado distribuidor – o aumento gradativo, embora ainda lento do faturamento –, já foi dado. “Um dos nossos valores é a fé na força do trabalho. Então, como otimistas por essência, estaremos sempre em busca de soluções e alternativas que nos dirijam a ser a melhor opção como elo da cadeia de abastecimento, buscando a convergência entre os objetivos e necessidades de nossos fornecedores, a indústria, e nossos clientes, em especial os operadores do foodservice. E para nos ajudar nessa tarefa de desenvolver e aprimorar nosso mercado, continuaremos a contar com o apoio e o suporte dos institutos, associações e consultorias para orientar nossas tomadas de decisão, sempre na busca constante para acompanharmos as transformações e necessidades do mercado de maneira mais célere, porém estruturada”, finaliza a diretora comercial da Arcofoods.

 

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