Com linha Taste&Co, Latinex investe no mercado de molhos prontos

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Por Adriana Bruno

Indulgência e praticidade são alguns dos critérios que levam o consumidor brasileiro a incluir molhos prontos, temperos e condimentos em sua cesta de compras. Segundo um estudo do Euromitor de 2016, essas categorias movimenta em torno de R$ 2 bilhões ao ano no Brasil e apresentaram aumento de 191% entre 2006 e 2016. Segundo o CEO da Latinex, Eduardo Moraes, as classes A/B lideram o consumo dos produtos premium (mais saudáveis e sabores internacionais); já as classes C/D/E são as principais consumidoras de produtos seguindo o mesmo padrão já comercializado hoje, sendo o seu maior consumo em embalagens sachês e opções mais práticas e econômicas.

Moraes ainda destaca que nos últimos anos, além da crise econômica que fez com que o brasileiro reduzisse a ida a restaurantes, o país vive um movimento de popularização da cozinha. “Ela passou a ser um lugar para reunir os amigos e esse movimento dos consumidores privilegiou o mercados de temperos e molhos prontos premiuns”, comenta Moraes.

O CEO da Latinex ainda revela à reportagem do Portal Newtrade que a empresa está preparando o lançamento de quatro sabores à linha Taste&Co, de molhos prontos. “São sabores voltados para o mercado nacional: Sweet Chili, Mostarda de Melaço, Cebola Caramelizada e Manga e Abacaxi”, conta. Para Moraes, os lançamentos são importantes para acompanhar o movimento do mercado. “Recentemente, vimos que algumas marcas tradicionais relançaram receitas antigas, voltamos ao conceito do sabor que o consumidor procura. Com o avanço de opções e mudança dos hábitos do consumidor, os lançamentos são importantes principalmente para evitar novos entrantes e garantir seu market share”, comenta.

Eduardo Moraes, CEO da Latinex
Critérios de escolha

A indulgência e a praticidade na alimentação são os critérios básicos dos consumidores dessas categorias desde o uso dos tradicionais catchup e mostarda, até os molhos para saladas. “O consumidor busca por produtos de melhor qualidade e que tragam ingredientes mais saudáveis, e naturais. A procura é por opções de baixa caloria, gordura, glúten, lactose ou baixo sódio. Além disso, embalagens com design mais refinado sustentam o posicionamento premium e de melhor qualidade perante os concorrentes aos olhos do consumidor”, afirma Moraes. Segundo ele, com a maior disseminação de produtos gourmet e premium no mercado, a oferta de “experiências gastronômicas e culinárias no seu preparo” é uma das premissas básicas para o posicionamento do produto na categoria atualmente.

No ponto de venda

Trabalhar a categoria no ponto de venda é fundamental para aumentar a visibilidade e gerar o desejo de compra. Além disso, é preciso muita atenção à composição do mix de marcas, sabores e embalagens e, claro, com a ruptura. Moraes comenta que há dois pontos que o varejista deve levar em consideração ao escolher o mix ideal: primeiro é o quanto cada produto representa do faturamento da categoria; e segundo, que muitos consumidores são levados pelo impulso de consumo daquele produto. “Dificilmente o consumidor sai de casa pensando que precisa de uma mostarda. Por isso é necessário ter a disponibilidade do produto quando o consumidor quiser comprá-lo, evitando uma venda que pode não voltar a ser do mesmo varejista. Os itens obrigatórios são molhos de tomate, maionese, ketchup e mostarda. E como forma de complementar a oferta ao consumidor, podemos incluir mostardas diferenciadas e molhos de queijo”, orienta.

Outra ação de resultado no PDV é o crossmerchandising, praticamente obrigatório quando se fala em molhos, temperos e condimentos. “Molhos acompanham outros alimentos como massas, carnes e sanduíches. Já os sais são indispensáveis em qualquer churrasco. Por isso, é interessante distribuí-los estrategicamente no PDV junto às categorias complementares”, finaliza Moraes.

 

5 dicas para dar um up na categoria dentro da loja

1. Ao expor, considere os produtos listados como essenciais ao faturamento da loja
2. Priorize os produtos de maior giro e a árvore de decisão da categoria
3. Defina o espaço correto da categoria: quais marcas e quantidade ideal de cada um dos produtos
4. Marca ainda é um fator decisório; invista nas que são familiares ao consumidor
5. Tenha ações de ativação e degustação na loja, gerando a experimentação de novas marcas e produtos

Fonte: Eduardo Moraes, CEO da Latinex

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