Com 64 anos de mercado, Bala Juquinha tem produção suspensa

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A bala Juquinha, exportada para pelo menos 60 países, parou de ser fabricada. A  goma, que tinha o rosto de um menino como marca, reinou absoluta no mercado por seis décadas. As portas da empresa, em Santo André (SP), foram fechadas há pouco mais de um mês. No Rio, um dos principais estados consumidores do confeito, atacadistas já não têm mais estoques e nas vitrines, elas desapareceram.

O motivo do encerramento da produção da primeira bala mastigável do país seria a falta de interesse dos filhos do criador, o italiano Giulio Luigi Sofio, de 77 anos, que mora em Santo André (SP) e não quer comentar sobre o negócio, adquirido por ele do português Carlos Maia, em 1982.

Segundo alguns dos últimos 18 funcionários demitidos mês passado, porém, a maior parte do maquinário da empresa — que chegou a ter mais de 200 empregados, produzir 600 toneladas de balas por mês e ter uma receita superior a R$ 15 milhões mensais, na Avenida dos Estados, em Santo André — já foi retirada. Um empresário carioca, que não seria do ramo alimentício, teria comprado a original e ultrassecreta fórmula da bala Juquinha de tutti-frutti, guardada a sete chaves.

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