Cade pode vetar venda de ativos da Hypermarcas

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A Superintendência-Geral do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) propôs que a operação de venda do negócio de preservativos da Hypermarcas para a Reckitt Benckiser (RB) seja impugnada. A transação, envolvendo a Nances Holdings, subsidiária da Hypermarcas, e a RB, foi anunciada em janeiro deste ano e está avaliada em R$ 675 milhões. As informações são do site Estadão Conteúdo.

Para sustentar o parecer de que o negócio não pode ser formalizado da maneira como foi proposto pelas empresas, a área técnica do Cade alega problemas de concentração no mercado de lubrificantes íntimos, além de uma forte relação entre as marcas deste segmento com os produtos vendidos no mercado de preservativos masculinos. Já em relação a esse segmento de preservativos masculinos, especificamente, o Cade acredita que haja “rivalidade suficiente para impedir exercício de poder de mercado”.

Quando a Superintendência-Geral aprova uma operação com restrições ou a reprova, o parecer tem caráter opinativo, e a decisão final cabe ao Tribunal Administrativo. Quando o parecer recomenda a aprovação sem restrições, e não há chamamento por um dos conselheiros, considera-se que a decisão final do Cade é pela aprovação.

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