BIC reformula área de TI de toda América Latina
Após mais de um ano da chegada de Leandro Cresta, executivo que construiu sua carreira na Procter & Gamble e teve passagens por Novartis e Bimbo, a área de T.I da BIC® passou por um redesenho de sua atuação, antes segmentada por país e com redundâncias de funções, para um modelo organizacional de tecnologia na América Latina. Com quase 100 colaboradores, entre internos e externos (terceirizados), espalhados pelo Brasil, México, Uruguai, Argentina, Chile, Colômbia, Equador e Guatemala, a nova estrutura atende toda a América Latina e passou por diversas análises de competências funcionais, com avaliações de desempenho e até de idiomas estrangeiros, para potencializar os talentos e gerar oportunidades de liderança.
Segundo Cresta, as competências funcionais que envolvem, entre outros aspectos, a gestão de projetos e de negócios, tem por objetivo habilitar a mudança da área de T.I, posicionando-a como um parceiro de negócios que antecipe as necessidades e não seja mais reativa ou uma mera executora de solicitações. Para ele, é importante que os colaboradores de T.I saiam de suas trincheiras e acompanhem as diferentes áreas da companhia, procurando identificar oportunidade de melhorar o serviço e criar soluções inteligentes que entreguem os resultados estratégicos do grupo.
Um exemplo de eficiência nessa nova forma de entrega da área está na utilização da plataforma VOIP (ligações usando sinal de internet ao invés de operadoras de telefonia) na unidade do Brasil, que gerou uma economia de 60% nos custos da empresa. A nova ferramenta surgiu como uma proposta de redesenho da tecnologia padrão do sistema de telefonia, ao invés da simples atualização requerida pela unidade e, com o sucesso dessa, a função será expandida, em breve, para o México e, futuramente, para toda a América Latina.
Atualmente, a área de T.I da BIC® América Latina é dividida de acordo com o escopo do serviço, tipo de produto e solução, da seguinte forma: Aplicativos, Infraestrutura e Serviços, que inclui novas áreas para Gestão de Projetos (PMO), Gestão de Operações (indicadores da entrega de níveis de serviço), Finanças (indicador de custo médio de T.I comparado às vendas líquidas) e Arquitetura (responsável por garantir que todos componentes de I.T estejam integrados de forma homogênea)