Varejo e atacado geram mais de 20 mil empregos em São Paulo 

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Em preparação para o período de final de ano, os setores do comércio – varejista e atacadista – e de serviços em São Paulo geraram, no mês de setembro, 27.721 empregos formais. Foram 296.820 contratações ante 269.099 desligamentos.

No total, os dois setores fecharam o nono mês do ano com estoque de 10.192.080 vínculos trabalhistas, o melhor resultado desde 2014 para os meses de janeiro a setembro.

Os dados foram divulgados no dia 8 deste mês pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP). “Foi consolidado o processo ainda existente de recuperação de vagas formais no comércio e em serviços. Isso, porque houve aumento do consumo das famílias, o que permitiu ao empresário ampliar o quadro de funcionários diante do aumento da demanda, reflexo da inflação controlada, queda dos juros e crédito menos custoso”, disse, em nota, a entidade.

O levantamento da FecomercioSP analisa o nível de emprego do comércio varejista, atacadista e de serviços por meio de dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados do Ministério do Trabalho (Caged).

 FGV revela tendência negativa na geração de novas vagas

O Indicador Antecedente de Emprego (IAEmp), medido pela Fundação Getúlio Vargas (FGV) e que visa antecipar tendências do mercado de trabalho ficou em 85,8 pontos em outubro. O índice também foi divulgado no dia 8 e registra o menor nível desde maio deste ano. A queda foi de 1,3 ponto em relação a setembro, quando estava em 87,1 pontos.

Segundo a FGV, a queda mostra a dificuldade de “uma reação mais robusta do mercado de trabalho”. O IAEmp, que tem uma escala de zero a 200 pontos, é calculado com base nas expectativas de consumidores e de empresários da indústria e dos serviços numa combinação das pesquisas Sondagens da Indústria, de Serviços e do Consumidor, também medidos pela FGV.

 Desemprego

Esta dificuldade do mercado em absorver mão de obra é observada no Indicador Coincidente de Desemprego ICD, também divulgado pela FGV. O índice subiu 0,1 ponto, atingindo 93 pontos. O nível histórico deste indicador, desde 2005, é de 84,2 pontos.

Neste caso, o índice é calculado com base na opinião dos consumidores sobre a atual situação da falta de emprego. O ICD também tem uma escala de zero a 200 pontos, mas, diferentemente do Iaemp, o resultado melhora quando cai e piora quando cresce.

 

 

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