Setor atacadista distribuidor repudia a volta da CPMF

Os setores produtivos do país, desde há muito, vêm arcando com o ônus de compensar os prejuízos resultantes de uma gestão equivocada das contas públicas – seja diretamente, por meio de uma desproporcionalmente elevada carga tributária, seja indiretamente, pela convivência com juros extorsivos ou absorvendo os custos decorrentes da precariedade da infraestrutura, da burocracia excessiva e da ineficiência dos serviços público de maneira geral.

Em nota, a ABAD- Associação Brasileira de Atacadistas e Distribuidorres, relata que o empresariado pensou ter sensibilizado o governo federal por ocasião dos encontros empresariais realizados com a Presidente nos estados, onde o recado foi claro: não nos recusamos a contribuir, como de fato temos contribuído; mas é indispensável que o governo aja imediatamente e de forma vigorosa no sentido de reduzir os próprios gastos, ao invés de, mais uma vez, colocar a maior parte do ajuste sobre os ombros de empresários e trabalhadores. “Por isso, registramos aqui, em nome de todos os agentes de distribuição do Brasil, nosso repúdio à recriação da extinta CPMF ou qualquer tributo ou contribuição equivalente”.

A associação reitera que, neste momento de grande tensão política e econômica, cabe ao governo dar o exemplo e colocar-se na linha de frente na luta para impulsionar o ciclo virtuoso que há de tirar o país da armadilha recessiva na qual se encontra.