Selic maior tende a moderar evolução do crédito

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O chefe do Departamento Econômico do Banco Central, Tulio Maciel, disse que a elevação para 11,25% da Selic, taxa básica de juros da economia, tende a moderar a evolução do crédito. “O mecanismo de transmissão da política monetária é esse. Uma elevação das taxas de juros tem impacto de moderação”, disse. Observou, no entanto, que há outros fatores que influenciam sobre a expansão de empréstimos, como nível de atividade, de confiança e sazonalidade. “Há uma série de outras influências”, declarou Maciel.     Maciel falou sobre o tema em entrevista. Segundo o chefe do Departamento Econômico, o comportamento do crédito em setembro “seguiu a tendência do ano de crescimento moderado”. Ele avaliou ainda que a elevação mensal de 1,3% do saldo das operações “deveu-se ao maior dinamismo do crédito direcionado”.  Diferentemente dos empréstimos com recursos livres, em que os bancos têm autonomia, o crédito direcionado tem regras definidas pelo governo. Em setembro, as concessões nessa modalidade cresceram 2% ante agosto, contra expansão de 0,7% do crédito livre.

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