Pagamentos móveis representam menos de 1% das transações na América Latina, diz estudo

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Um levantamento elaborado pela Americas Market Intelligence em parceria com a Visa aponta que mercado de pagamentos móveis e sem contato ainda está engatinhando na América Latina: eles representam menos de 1% das transações com cartões. De todos os países da América Latina, o que está à frente na adoção dos pagamentos móveis é o Brasil, segundo o estudo.

São diversas as tecnologias de pagamento sem contato: NFC, código QR, Samsung Pay e Apple Pay, entre outros – e a dificuldade de adota-las está exatamente em definir e escolher uma abordagem correta a ser adotada. “O setor como um todo concorda que, embora ofereça muitas oportunidades, a tecnologia sem contato está em uma encruzilhada quanto à abordagem ideal a ser adotada”, diz o estudo.

A região não é a única que está em estágios iniciais nesse mercado: nos Estados Unidos, a maioria dos bancos ainda não implementou cartões sem contato; em outros mercados, como a Ásia e o Sudeste Asiático, as tecnologias de pagamentos móveis são quase inexistentes.

Outros, por sua vez, estão mais avançados. Na Austrália, 92% das transições presenciais com cartões Visa são efetuadas “sem contato”. O Reino Unido também apresenta maior uso dessas tecnologias e já registrou um volume de mais de 400 milhões de euros de pagamentos dessa forma.

Na América Latina, o mercado ganha força nesse mercado quando se trata do uso deles em transportes públicos. Em grandes cidades como São Paulo, Rio de Janeiro, Bogotá, Cidade do México, Buenos Aires e Lima os pagamentos em ônibus e metrôs já são feitos de forma “sem contato”.

Para que os pagamentos sem contato ganhem escala na América Latina, além do uso no transporte público, é preciso trabalhar em 4 pontos, segundo o estudo: emitir cartões de crédito e débito com essa tecnologia; garantir uma rede de aceitação eficiente; treinar e motivar estabelecimentos comerciais adequadamente; e ensinar os consumidores as vantagens dessa forma de pagamento.

Eles são a grande aposta da indústria de meios de pagamento e prometem, assim que estiverem popularmente aderidos, revolucionar a forma como lidamos com o dinheiro. “Os pagamentos sem contato possibilitam uma experiência de pagamento mais rápida para substituir o uso de dinheiro e são a base de novos usos de pagamento, pois combinam tokens, biometria, NFC e outras plataformas disponíveis para melhorar a experiência de usuário”, diz Ricardo Tafur, vice-presidente de Produtos de Consumo da Visa para a região América Latina e Caribe.”

 

 

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