Ministro diz que espera o retorno do crescimento no Brasil em 2017

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O ministro da Fazenda, Nelson Barbosa, afirmou nesta terça-feira (29) que espera o retorno do crescimento da economia brasileira em 2017, com expectativa de que o nível de atividade se acelere nos anos seguintes. Para isso, porém, ele disse que é importante a aprovação, pelo Congresso Nacional, do projeto que altera a meta fiscal deste ano, permitindo um rombo de até R$ 96,6 bilhões nas contas do governo.

“Esse resultado [déficit permitido em 2016] náo é confortável, não deixa o governo satisfeito, mas é necessário para que possa evitar uma queda da atividade [no próximo ano] e para manter os programas essenciais”, declarou Nelson Barbosa, durante audiência pública na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado.

Segundo o ministro da Fazenda, o principal desafio neste momento, em que a economia se encontra em meio a um período de retração do nível de atividade, é promover estabilização do emprego e da renda.

“É crucial fazer isso de forma consistente com a estabilidade econômica, com o controle da inflação e estabilidade das contas públicas. Isso exige medidas de estabilização no curto prazo, para preservar empregos e estabilizar renda, e reformas de longo prazo para que estailização e retorno do crescimento ocorram de forma duradoura”, acrescentou.

Volta do crescimento em 2017
Segundo o ministro da Fazenda, com a permissão para este rombo nas contas públicas neste ano, o que permitirá a realização de mais gastos, o governo espera a volta do crescimento econômico em 2017.

“Esperamos a volta do crescimento em 2017, se acelerando nos próximos anos. A direção é similiar ao que o mercado espera, mas o ritmo é diferente. Esperamos voltar a crescer de modo sustentável com controle da inflação”, afirmou ele.

Para o ano que vem, o Ministério da Fazenda estima uma alta de 1% para o PIB e, para 2018, de 2,9%. As previsões do mercado financeiro, colhidas pelo Banco Central na semana passada por meio de pesquisa com mais de 100 bancos, é de uma alta de 0,35% no PIB em 2017 e de 1,5% em 2018.

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