Inadimplência custa caro às pequenas e médias empresas, diz estudo da Sage

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Uma de cada dez faturas é paga em atraso às pequenas e médias empresas ao redor do mundo, gerando um prejuízo de US$ 3 trilhões para a economia global. É o que aponta um estudo econômico global com mais de três mil empresas em 11 países, realizado para a Sage, multinacional britânica de software de gestão, pela consultoria Plum.

Além do Brasil, foram pesquisados os mercados do Reino Unido, África do Sul, França, Irlanda, Austrália, Canadá, Singapura, Espanha, Estados Unidos e Alemanha.

Segundo o levantamento, a inadimplência impacta diretamente os negócios de 40% das organizações ouvidas. Isso significa que os empresários das pequenas empresas tiveram que reduzir custos, cortar salários da equipe e atrasar pagamento de seus fornecedores.

“A inadimplência tira o sono do empreendedor. Entregar e não receber é um dos piores cenários que as PMEs podem enfrentar. Isso desequilibra o planejamento financeiro e impacta profundamente o fluxo de caixa e o capital de giro das organizações”, explica Jorge Santos Carneiro, presidente da Sage Brasil e América Latina.
Proteger o relacionamento com o cliente foi o principal motivo apontado pelos empresários para não correr atrás de pagamentos em atraso. No Brasil, o motivo foi citado por 35% dos entrevistados.

Em média, os donos de pequenos negócios no país gastam 14 dias de seu ano de trabalho correndo atrás de pagamentos em atraso. “Pode não parecer muito, mas para uma pequena empresa essa perda pode ser muito impactante na sua lucratividade. É um tempo que o empresário poderia investir conquistando novos clientes, preparando planos de negócios, ou pesquisando novas tecnologias”, finaliza Jorge Carneiro.

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