Governo deve ter comprometimento com o controle das conta públicas, afirma presidente da ABAD

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Em seu patamar mais alto desde dezembro de 2011, a Selic de 11,25% ao ano já atuava para desestimular a poupança e esfriar investimentos importantes no setor produtivo. Mesmo a mínima histórica de 7,25%, atingida em outubro de 2012, já era alta pelos padrões internacionais. “Agora, elevada mais uma vez, a taxa tem um efeito perverso sobre o conjunto da economia, que permanece estagnada”, avalia José do Egito Frota Lopes Filho, presidente da ABAD – Associação Brasileira de Atacadistas e Distribuidores de Produtos Industrializados.

O empresário afirma que, enquanto não houver um sério comprometimento do governo com o controle das contas públicas, ao lado de um programa consistente de incentivo a investimentos na economia real, a alta de juros mais penaliza a sociedade do que contribui para o controle inflacionário.

“O que temos da presidente, por enquanto, são palavras que prometem que tais ajustes serão feitos. Esperemos por 2015. De qualquer maneira, consideramos este aperto extra, ao fim de um ano perdido para o crescimento, desnecessário e preocupante”, finaliza José do Egito.

 

 

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