por Cristiano Eloi
Ganhos de eficiência e de produtividade são as duas metas a serem perseguidas pelos Distribuidores Especializados em Food Service em 2015. Em um cenário de inflação e de taxas de juros altas, de medo de aumento de desemprego e de menor renda disponível ao consumo – seja para gastos dentro do lar ou fora dele – o grupo de 16 empresas que distribuem produtos para bares, restaurantes, lojas de conveniência, padarias, transformadores e outros tipos de operadores que trabalham com produtos para o mercado de alimentação no Brasil e no Chile, projetam estes ganhos para não terem que diminuir suas margens. “Temos de aumentar o tíquete médio nas vendas para os mesmos clientes e aumentar o número de pedidos mensais para eles, além disso, precisamos crescer no número de clientes ativos e no número de produtos vendidos a cada um destes clientes. Não dá mais para crescermos somente com o mercado ou somente com a taxa de inflação”, diz Enzo Donna, coordenador do DIEFS.
De janeiro a novembro deste ano, o grupo de distribuidores apresentou uma média de crescimento de 11,7% em termos nominais, na comparação com o mesmo período acumulado de 2013. Em termos reais, ao se descontar a inflação do período de 6,56%, o incremento real foi um pouco superior a 5%, o pior resultado nos últimos dez anos. Para o ano que vem, os números devem ser menores do que os deste ano.
“Estamos na metade do crescimento alcançado no ano passado, que foi de mais de 20%. No ano que vem, a desaceleração deve continuar, por isso, temos de melhorar nossos níveis de produtividade e de eficiência e devemos ajustar a casa, para quando este período de incerteza econômica passar, nós possamos continuar nos níveis de incremento ao qual estávamos acostumados”, afirma Donna.